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Claudio Sampei

São Paulo / SP - Brasil
52 anos, Consultor

A JCI e o Japão


Conheci a JCI (conhecida antigamente como Câmara Junior) mais ou menos em 1995, quando retornei de minha bolsa do Japão. Achava que era uma organização japonesa, pois o primeiro contato foi com a Câmara Junior Brasil-Japão. Como tinha esta impressão, não me interessei em participar, porque já participava de outras associações ligadas a comunidade, como a ASEBEX, o Chiba Kenjinkai, o Bunkyo, etc.

Mais ou menos em 1999 ouvi falar sobre a criação de uma nova Câmara Junior, chamada Câmara Junior Metropolitana de São Paulo. Achei que também era ligada a comunidade e fui conhecê-la sem compromisso, convidado por alguns amigos que estavam participando dela: foi então que descobri que a Câmara Junior era na verdade uma organização mundial com origem nos EUA que promove a liderança e o empreendedorismo entre jovens e que não tinha necessariamente ligação com a comunidade: A Câmara Junior Brasil-Japão, por exemplo, era somente uma das 60 Câmaras Junior espalhadas pelo Brasil. Como tinha vontade de me envolver com atividades fora da comunidade, acabei ingressando na organização.

Talvez a JCI São Paulo (novo nome da Câmara Junior Metropolitana de São Paulo, após a orientação para unificação mundial do nome JCI - Junior Chamber International - em todo o mundo) não fosse ligada à comunidade, mas sua ligação com o Japão era maior do que a própria JCI Brasil-Japão. A JCI São Paulo era JCI irmã da JCI Osaka, no Japão, a maior organização local do mundo da JCI e recepcionávamos muitos visitantes da JCI do Japão. E o contato com membros da JCI do Japão é bastante interessante, pois o perfil dos membros da JCI no Japão é diferente do perfil dos membros brasileiros: são em sua grande maioria empresários ou alto executivos e forma grandes líderes no Japão. Vários primeiros-ministros foram membros, assim como metade do parlamento japonês. Este perfil proporciona o sucesso da JCI no Japão e hoje ela se consolida como a maior JCI entre as mais de 100 organizações nacionais com mais de 40 mil membros (o Brasil tem 1100 membros) e está presente em todas as cidades japonesas.

Através da JCI tive a oportunidade de participar de eventos internacionais em diversos países, sempre em contato com membros da JCI Japão. Ao Japão tive a oportunidade de ir duas vezes através da JCI: participei do Congresso Mundial da JCI em 2004 na cidade de Osaka e da Academia Mundial da JCI em 2006 nas cideades de Matsue e Takamatsu. Através da JCI pude fazer mais amigos japoneses do que durante 1 ano como bolsista no Japão. Em 2005, especialmente, quando fui Diretor Geral da Conferência JCI das Américas em São Paulo, o mais importante evento da organização no continente, fiquei bastante honrado com a presença de mais de 30 japoneses, que vieram prestigiar o evento, mesmo fora de seu continente.

Mas os nikkeis brasileiros também têm se mostrado como grande líderes dentro da organização: o Secretário Geral da JCI, locado na Sede Mundial em Saint Louis, EUA, principal funcionário da organização, é um nikkei Brasileiro: Edson Kodama (http://japao100.abril.com.br/perfil/440/). Na Sede Mundial também temos outro nikkei brasileiro: Edmond Sakai, Diretor de Relações Externas. Internacionalmente ainda tivemos 2 dirigentes nikkeis brasileiros: Yassuo Imai, Vice-Presidente Mundial em 1977 e Jun Takahashi, Vice-Presidente Mundial em 2003 e Vice-Presidente Executivo Mundial em 2005. Ambos também foram Presidentes da JCI Brasil em 1976 e 2004, respectivamente.

Aproveito a todos para fazerem parte da maior organização de jovens líderes e cidadãos ativos do mundo:

www.jci.cc
www.jci.org.br
www.jcisp.org.br
www.jci-brjp.org.br


Enviada em: 16/07/2008 | Última modificação: 16/07/2008
 
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Comentários

  1. Yassuda Renato @ 10 Jan, 2008 : 17:35
    Prezado Claudio Sampei; Li seu comentário no BLOG da Redação e creio que você deve ter acompanhado os filhos de minha prima Suzana ou de minha prima Maria Estela. Faz muito tempo que não as vejo, mas sei que os filhos dela foram até Fukuoka, terra natal de minha avó, Shiduno. A província de meu avô era Kagoshima, mas na verdade nossa família teve origem nas terras do Daymio Kenshin UESUGUI em 1530, onde fomos vassalos à seu serviço como samurais. À propósito, a paisagem que aparece de fundo em sua foto parece muito com Amsterdã (Holanda). Fiz um estágio na Holanda em 1997 e atualmente sou executivo de uma empresa de origem holandesa, por isso achei familiar a paisagem.Por favor, me informe se acertei. Um abraço e sucesso. Renato

  2. Amilton Izumizawa @ 27 Fev, 2008 : 17:04
    Claudio, Será que somos parentes "distantes" ? Pois minha avó paterna chamava-se NATSU SAMPEI, sei que meu pai tinha um primo no Centro de SP, e é claro, trabalhava com fotografia.

  3. Claudio Sampei @ 31 Mar, 2008 : 00:06
    Olá Amilton! Infelizmente não devemos ser parentes. Meu avô Itsumu Sampei chegou sozinho ao Brasil e o restante da família Sampei da linhagem dele se mantém toda no Japão.

  4. Rita de Cássia Arruda @ 8 Abr, 2008 : 00:30
    Parabéns, Claudio !!! Adorei ler seus relatos. Gostei especialmente de "Saci e Mula sem cabeça". Muito interessante a forma como as duas culturas se entrelaçaram em sua infância. Assim também, tiro o chapéu para gente como você, que se preocupa com o desenvolvimento sustentável de nosso planeta. Sucesso para o Projeto Mottainai é o que desejo. A propósito... Preciosa essa sua foto de quando era bebê. Legal !!! Você foi um "kodomo" muito fofo mesmo.

  5. Hiroshi Fujii @ 17 Ago, 2008 : 02:32
    Olá Claudio. Gostaria de saber se Yoshinobu Sampei é seu parente. Não o conheci, mas meu irmão Jorge o conheceu no Japão, precisamente em Osaka. Jorge diz que perdeu contato, mas gostariamos de retomá-lo porque o Sr. Yoshinobu era amigo de meu pai, Tsutomu Fujii, que trabalhou no Nippak Shimbun até o final de sua vida. Gratíssimo pela atenção. Aguardo sua reação Hiroshi

  6. hfujii.lapresse@itelefonica.com.br @ 17 Ago, 2008 : 02:36
    Oi Claudio. Faltou enviar meu endereço para uma eventual resposta. Abs. Hiroshi hfujii.lapresse@itelefonica.com.br

  7. Claudio Sampei @ 17 Ago, 2008 : 03:41
    Olá Hiroshi, infelizmente não temos nenhum Yoshinobu em nossa família. abraço

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