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  Conte sua históriaCristina Sano › Minha história

Cristina Sano

São Paulo / SP - Brasil
59 anos, atriz

Cinema japonês, circo e baladas nikkeis


Nasci e fui criada em São Paulo, mais especificamente no bairro da Lapa, na Rua Toneleros. Quando pequena, meu pai era dono de uma tinturaria e eu ficava no galpão, onde sempre entravam pessoas amigas e de onde eu via outras crianças, que eventualmente vinham brincar em casa.

Quando eu tinha uns 5 ou 6 anos, lembro-me de ter notado o meu vizinho, um garotinho brasileiro, chamado Maurício, que aparecia todo dia com um presente para mim. Um dia ele me deu uma rosa azul! Esse presente eu nunca esqueci! Maurício foi meu primeiro paquerinha. Um dia ele se mudou para o Mato Grosso e nunca mais o vi.

Meus pais trabalhavam muito, mas como o estabelecimento de trabalho era em nossa casa, pude contar com a presença deles o tempo todo, o que foi muito bom para mim. Houve obviamente momentos difíceis, quando minha mãe adoeceu e teve uma crise nervosa, aí sobrou pra todo mundo!!! Éramos eu e minha irmã. Sempre fui mais na minha, gostava de ficar sozinha com meus brinquedos, num corredor que havia em casa e sempre dormia com algum brinquedo. Talvez, por minha mãe ter estado diversas vezes doente, eu quase não tinha amigos e ficava sozinha, criando brincadeiras. Sabe que foi bom? Acho que foi esse momento de solidão que me fez criar universos para preencher esse “vazio”.

Quando entrei no 1º ano primário, na época com 7 anos, eu senti imenso prazer de estar em contato com outras crianças e de aprender. Estudei por alguns anos numa escola de língua japonesa, paralelamente aos estudos tradicionais. Meus pais sempre dominaram o japonês e o português. Eu mais compreendo o japonês do que falo, escrevo o básico, mas tenho dificuldade em falar fluentemente, por falta de treino mesmo. Na escola de língua japonesa, a gente brincava muito e lá aprendi a tocar flauta. Os professores eram mais rígidos do que na escola brasileira. O aprendizado do japonês para mim foi fundamental na profissão, pois fui colunista de uma revista voltada à comunidade japonesa e, quando fiz a novela “Zazá” na TV Globo, tive que falar o japonês fluente. Minha mãe e o ator Ken Kaneco me ajudaram muito.

O que marcou profundamente minha infância foram os passeios ao cinema. Eu e meu pai íamos toda a semana assistir aos filmes japoneses em cartaz no cine Jóia ou Niterói, na Liberdade. Como minha mãe cuidava de minha irmã, íamos apenas nós dois. Vi inúmeros filmes e um deles, que não me lembro o nome, mas era da época da chamada “novela japonesa”, vimos duas vezes ininterruptamente. Era um filme muito triste, mas lembro-me que adoramos. Na saída do cinema, invariavelmente, jantávamos em algum restaurante da Liberdade e o yakissoba era o nosso prato preferido (adoramos até hoje). Quando fecharam o cine Jóia e o Niterói, fiquei mal, pois era um ponto de referência para os japoneses e descendentes.

Na minha infância, meu pai foi fundamental para mim. Sua infinita paciência e gentileza são sentimentos que levo no coração para sempre. Justamente ele, que fora órfão de pai e mãe, transbordava generosidade na criação de suas filhas. É engraçado, dizem que uma geração depois da nossa, de alguma forma, tem a ver com a de seus pais. Meu filho tem o temperamento e a generosidade do avô!

Insisto na educação das crianças, pois tudo o que acontece nessa fase nos marca profundamente. Lembro-me de uma ocasião em que ele me levou ao circo, todo feliz. Chegando lá, a hora que apareceu o palhaço, com aquela bocona enorme vermelha e uns sapatos imensos e o cabelo todo arrepiado, eu simplesmente abri uma boca deste tamanho e quis sair de qualquer jeito. Que medo!!! Meu pai, muito fofo, enquanto eu dava um escândalo, me pegou no colo e tentando me acalmar, me levou pra passear em outro lugar. Nenhuma bronca, nenhum estresse.

Na adolescência, foi a época que mais tive amigos nikkeis, éramos uma tribo e saíamos muito. Meus pais sempre foram muito liberais e com uns 13, 14 anos, eu freqüentava o que era a balada de hoje: bailes dançantes, onde a maioria era oriental.

Há uma música desses bailes que ficou marcada, pois eu a achava muito bonita e tinha um refrão que dizia : “ Futari de doá o shimete, futari de namae o keshite, sono toki, kokorowa nanikao hanasudaroo”. Traduzindo: “E juntos fecharam a porta e juntos apagaram os nomes, então nesse momento, talvez de dentro de nós alguma coisa será dita”. Lá íamos eu e minhas amigas queridas, cheias de rímel, cílios postiços, produzidérrimas!!! Minha infância foi um tanto solitária, mas a adolescência foi a mil!!! Uma das melhores épocas de minha vida!

Durante todo esse período, lembro-me que, desde pequena, minha mãe mantinha um oratório japonês, com inscrições de pessoas da família já falecidas. Durante o dia, fazíamos oferendas, em pequenas taças de bronze, com porções de arroz, alguma fruta. Até hoje, ela mantém esta tradição!

Como toda boa japonesa, minha mãe cozinha maravilhosamente bem. Faz sushis e sashimis, várias iguarias japonesas, além do cardápio normal brasileiro. Isso foi ótimo, pois, desde criança, sou habituada a verduras, peixes, pouca gordura, enfim, uma alimentação saudável.


Enviada em: 09/06/2008 | Última modificação: 10/06/2008
 
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Comentários

  1. Renato Yassuda @ 10 Jun, 2008 : 11:25
    Prezada Cristina; Parabéns por seus relatos e por compartilhar suas experiências de vidas. Li seus fascinantes relatos que ao mesmo tempo mesclam assuntos triviais e corriqueiros com fatos eloquentes e grandiosos. A vida de uma pessoa como qualquer um de nós e a vida de uma atriz foram muito bem apresentadas em seu relato. Parabéns também à você e seu marido por seu bonito núcleo familiar. Me fez refletir em ser menos exigente e duro com meus filhos. Afinal, não podemos esquecer que: "Posso curtir só o lado positivo da cultura japonesa, mas não preciso conviver com nenhuma das arraigadas hierarquias existentes no Japão" como você tão bem expressou e cobrar de meus filhos os bons valores que herdamos de nossa descendencia japonesa, sem exigirmos demais deles. Obrigado por frisar este conceito em seus textos. Se puder, leia também meu relato neste site (Perfil: 205 / Renato Yassuda). Ficarei honrado e grato. Saúde e paz. Desejo-lhe sinceramente que a vida lhe proporcione muitas alegrias e realizações.

  2. Luis Guilherme @ 10 Jun, 2008 : 14:41
    Parabéns, Cristina. Acompanho sua carreira desde "Roda de Fogo"... como esquecer a 'Florzinha do Oriente'!? Lembro-me que havia na época até um bloco de escola de samba na Liberdade com o nome da sua personagem! Não sou descendente de japoneses, mas admiro a cultura e o povo. O Japão trouxe grandes contribuições ao Brasil através de sua cultura, seus costumes e seu estilo de vida. A mistura de raças só enriquece a cultura de nosso país e a mistura entre o oriente e ocidente nos mostra que é possível absorver o melhor desses dois mundos e deles criar o novo (como bem relatado em sua história de vida pessoal!). Espero que você continue a nos brindar com seu talento e beleza em outras produções. Estaremos aguardando.

  3. Massaiuki Nagai @ 10 Jun, 2008 : 15:04
    Lendo os relatos de Cristina Sano, reportei-me à minha própria história, pois minha família também veio do japão por parte de mãe, e do interior por parte de pai. Também casei-me com uma brasileira e minhas duas filhas são, portanto, mestiças. Não sei como seria se tivéssemos nascido Japão... não sei se me acostumaria com o estilo de vida japonês! Aqui no Brasil temos uma liberdade de ações que, provavelmente, não teríamos lá, por outro lado, há muitas coisas da cultura oriental que nos fazem falta por aqui, como a questão da 'honra', por exemplo... do jeito que nossos políticos são, se houvesse o 'haraquiri' por aqui não sobrariam muitos!! Parabéns pelo seu relato, pela sua linda família e por seu trabalho.

  4. Paula von Kostrisch @ 10 Jun, 2008 : 15:22
    Cristina, você escreve de uma forma maravilhosa e muito tocante! Seus relatos me emocionaram em vários momentos, mas especialmente dois deles me tocaram bastante. O primeiro é quando você fala da sua relação com seu pai, da paciência e ternura que eram tão presentes na sua infância. O segundo é quando você nos conta um pouquinho do seu início de carreira, da sua coragem em seguir sua vocação, apesar de saber que não havia muitos atores japoneses por aqui, o que, no mínimo, era um prenúncio de que seria muito difícil você trabalhar na área que escolheu (ainda bem que você não se deixou levar por essas crenças...). Parabéns pela sua coragem e talento! E obrigada, sobretudo, pela sua generosidade em partilhar um pouquinho de sua vida com todos nós!

  5. Inês Azevedo @ 10 Jun, 2008 : 15:25
    Adorei saber que você, como brasileira, adora ser japonesa!!

  6. marta @ 10 Jun, 2008 : 20:57
    Olá Cristina,estou aqui para dar os parabens a você.Amei sua personagem na novela Pé na Jaca.Quero saber se vc ainda continua a atuar em novelas,ou fazendo teatro,nos avise ok.Você demonstrou e quebrou tabus atuando como uma Excelente atriz.Mas quem nasce para ser estrela,sempre será uma estrela.Que Deus abençõe você e toda sua familia. Bjo grande. Com carinho..Marta

  7. Cristina França @ 10 Jun, 2008 : 20:59
    Sou do interior de São Paulo, de um Bairro que se chama Primeira Aliança, que pertence a Mirandópolis, A Primeira Aliança foi fundada por um Japonês, e eu cresci no meio dessa cultura, na verdade eu até me sentia intrusa,rs,rs,rs,rs,rs Na escola tinha mais japonês que Brasileiro. Aprendi muito da cultura deles. E foi lá nesse Bairro, assitindo televisão, que ví Cristina sano pela primeira vez. E eu admirava, achava lindo aquela Japonesinha atuando, eu sempre fui louca por televisão, teatro. Na verdade nasci atriz, só não segui carreira. Passei a admirar aquela atriz, uma japonesa na televisão,rs,rs,rs,rs,rs,rs Até que um belo dia entrei no Orcut, e fiz uma comunidade para homenagea-la. Hoje somos amigas, do Orcut. Fiquei emocionada lendo sua história, e agora passei a admira-la mais ainda. Mesmo depois de tantos anos, continuo sua fã. Lendo a história da sua mãe, hoje sei o que não foi só eu que sofri com as diferenças culturais, minhas amiguinhas japonesa, devem ter sofrido muito também. Dancei muito Bon Odori, comi muito Udon, e toda vez que vou para o interior a primeira coisa que faço é comprar Manju. Viva você Cristina Sano, e o Japão, que nos mandou um pouco de sua cultura.

  8. Luciana Sano @ 10 Jun, 2008 : 21:02
    Oi Cris, tudo bem? Só assim mesmo pra gente se ver (fotos e novelas) hein? Ainda bem que você não entrou nos detalhes da família, né? Senão... Ia ser uma longa história. Estava vendo as fotos, as de Piedade principalmente, fiquei triste que minha mãe não aparece nela... Mas vendo a foto, me veio na cabeça de como o tempo passa, né? Quando puder me manda uma cópia do vídeo do Mausoléu da família Sano, também faço parte dela né? Beijos.

  9. MIRIAM RIECO ITO @ 10 Jun, 2008 : 22:20
    OI CRIS !!! TUDO BEM ? Parabéns pela excelente atriz que é, pelo seu carisma e simpatia ... o que você descreveu acima nos deixa sem palavras, todas nós descendentes, temos uma história a contar e você compartilhou conosco essas experiências de vida de uma forma simples, mais tocante, me emocionei muito. Vendo a sua galeria de fotos, muitas delas fizeram me lembrar as passagens de minha infância, o sitio do meu odithan, meus tios, primos, a família toda reunida... são boas e eternas recordações que ficam gravadas no nosso coração e que o tempo jamais poderá apagar... Mais uma vez parabéns, que continue sempre com sua carreira brilhante, muito sucesso, saúde, amor e muitas realizações pessoais e profissionais. Beijos, Mi

  10. Sílvio Sano @ 10 Jun, 2008 : 23:15
    Prezada Cristina. Acredite, não sou suspeito ao falar sobre você, porque, apesar de mesmo sobrenome, não somos parentes... penso eu (rs). Na verdade, seria menos ainda, porque o meu tataravô, foi ser "yooshi" (adotivo) em uma família Sano. Mas, essa questão paro por aqui. Vamos falar da Cristina que conheci na leitura de sua história neste marcante site da Abril ao centenário. Percebi muita afinidade entre nossas famílias, apesar de descrever muito pouco sobre a minha, em minha história, porque acabei sendo mais abrangente no tema da imigração. Mas, identifiquei muita sensibilidade de sua parte no que se refere à família e sua importância enquanto respaldo a uma boa formação. Está claro que já a transmite ao filho e parece-me que há reciprocidade da parte dele (tb tenho apenas um filho e tb não me casei no religioso - rs). Ao contrário de vc, sou casado com uma "japinha", mais do que pura (nascida lá mesmo), mas abordo o tema miscigenação como uma realidade incontestável e positiva, pelo intercâmbio cultural que possibilita. O meu filho, já caminha nessa direção. E assim, como o Mani, quem faz o café da manhã, em casa, sou eu! E, isso, há ~30 anos... além de lavar os pratos!! (rs) Parabéns por sua história, por sua desenvoltura, por sua carreira e pela família, estendendo-a aos pais. Um grande abraço... priminha (?)

  11. Edson vieira @ 11 Jun, 2008 : 14:59
    sempre me impreciono com a facilidade e clareza com que vc expoem suas ideias, e tão bom compartilhar de seus encinamentos. sempre serei grato por tudo que vc fez por mim, continue deixando sua alma de anjo brilhar para outras pessoas. abraço !!

  12. Sérgio Pizzy @ 11 Jun, 2008 : 17:47
    Oi Cristina, me emocionei muito ao ler sua história, sem dúvida muitos viveram histórias lindas como a de sua família! Voce poderia até escrever um livro e por essas lindas fotos para ilustrar, afinal vc é uma artista a frente de seu tempo. Rompeu barreiras dos anos 80, sendo uma grande pioneira e hoje é uma estrela da TV!Com certeza vc é uma peça importante para a Teledramaturgia e sem dúvida nos palcos também! O Carlos Mani, que também é ótemo, merece Congratulações por vcs formarem uma família muito linda ao lado de seu filho! Parabéns!!! Um super abraço!

  13. Fábio Gaia @ 11 Jun, 2008 : 19:03
    PARABÉNS CRIS SOBRESSALTO UM SILVO Noite, nos dias cotidianos Os anos, neste bosque urbano Terreno baldio Que dia é hoje? Um dia, eu soube Que é a vida. Sobressalto Só de passagem Minha sombra no asfalto Passa sem parar. Árvore feita em concreto á tua ferida. Meu corpo estremece Um silvo no ar. Tudo dito Gato vadio, Lixo revirado, Nada feito. Essa desconhecida, ansiosa e breve coisa, Pinga uma estrela no meu olhar. Saudades e lembranças, Hoje me fogem. Essa é a vida que eu querida, Reencontrar os meus sentimentos Tão teus. Mas, ninguém na estação Pena. Esta vida é uma viagem Fito e Deito."

  14. Kerstin @ 12 Jun, 2008 : 13:11
    Parabéns Cris, pela bela reportagem e por conseguir transmitir com tanta desenvoltura e clareza toda a tua história. Enquanto lia, todas as páginas, era como se eu estivesse ouvindo você falando em qualquer de nossas conversas. Só posso dizer que estou muito feliz por ter a sorte de conviver, ao menos um pouquinho, com você , o Mani e o Yugo.

  15. Natália Raphaela @ 12 Jun, 2008 : 18:48
    Grandes lembranças e recordações que perpetuam não só na memória como também registrada nessa sua escrita. Você tem uma linda história familiar. Amei as fotos: não podia faltar uma da época de Chiquititas (doce lembrança da minha infância!). Tenho um carinho enorme por você. Te desejo muito sucesso!!!

  16. Cristina Mira @ 13 Jun, 2008 : 10:22
    Cris, que linda história. Sua descrição do navio que trouxe a sua mãe, o perfil do seu pai, o filme sobre o mausoléu da família, é como seu estivesse assistindo um filme. A descrição está repleta de afeto, respeito, delicadeza e força. Tudo que vale a pena viver na vida! Beijo para você, Yugo e Mani

  17. Silvia Sano @ 14 Jun, 2008 : 07:01
    Oi Cris... puxa q legal!!! Adorei esta materia. Parabens por representar mais uma vez a comunidade niponica, ajudando a enriquecer mais e mais a historia de nossas origens. Adorei tambem as fotos (alias eu to numa delas... xik neh). Me fez voltar a infancia, rememorando as festancas junto aos nossos avos e a grande familia. E que familia!!! Saudades. Dityan e Batyan com certeza sentiriam muito orgulho desta historia maravilhosa. Assim como eu estou sentindo agora. Estou agora doutro lado do mundo, mas sempre estarei torcendo para o seu sucesso!!! beijos (Ah, fala pra Luciana que naquela foto so estao os primos)rsss

  18. Rafa @ 16 Jun, 2008 : 12:54
    Uau, blz, gostei! :)

  19. Danila @ 18 Jun, 2008 : 13:56
    Sou sua fã desde Bebê à Bordo, o que voce está fazendo agora?

  20. Lorenzo @ 18 Jun, 2008 : 19:49
    Oi Cristina, Consegui ler o artigo somente hoje. Parabéns pelo sucesso. Espero um dia trabalhar ainda junto com você. Eu não perdi a esperança. Nós estamos passando, no Arsenal, um período difícil, mas estamos bem. Até presto. Lorenzo

  21. Yumi @ 20 Jun, 2008 : 12:32
    Seu trabalho é maravilhoso, nos 100 anos deveria ter mais japoneses na TV e no cinema. Um beijo

  22. Paulo @ 21 Jun, 2008 : 15:28
    Omedetô, Cristinassan, banzai Brasil e Japão! Aqui do outro lado do continente a saudade é forte.

  23. Kazuo @ 23 Jun, 2008 : 23:33
    Você é nossa ídola, saudades, bjs...

  24. Regina Sano @ 24 Jun, 2008 : 15:04
    Oi, Nê (netian - irmã mais velha em japones). Tenho que te chamar assim. Fiquei comovida também com o relato da nossa família. Te desejo tudo de bom. Torço muito por voce, apesar de nossos "paus" de vez em quando. Que seus sonhos todos se realizem, pq são parte dos meus sonhos também.... bjs.

  25. Sílvio Sano @ 24 Jun, 2008 : 22:23
    Querida Cristina, não sei se somos parentes, mas quando estive no Japão fui visitar alguns tios de sobrenome Sano na Província de Gunma, terra de seu pai. O meu pai é da Província de Mie, mas os tios de Gunmma são primos diretos. Será? Será?Bjs.

  26. Issamu @ 26 Jun, 2008 : 23:08
    Te acho linda e talentosa, parabéns por seu trabalho, sempre inovador.

  27. Nana @ 2 Jul, 2008 : 13:19
    Que maravilha de escrita, lindo seu perfil, parabéns, bjs!

  28. Duda @ 12 Jul, 2008 : 04:03
    Ah, maravilha, saudades de ver você interpretando. Bj

  29. Aparecida @ 14 Jul, 2008 : 11:57
    Você é muito querida, sou fã e admiro seu talento, quando vamos ver você de novo na TV?

  30. Fábio @ 14 Jul, 2008 : 23:05
    Te vi no 9 mm, show!

  31. Carla @ 25 Jul, 2008 : 18:08
    Onde foi a peça da foto?

  32. japa pobre @ 25 Set, 2008 : 02:47
    so fã dela

  33. Amilton @ 26 Fev, 2009 : 14:50
    Que legal! Onde andas? Pode me passar seu contato?

  34. Jair @ 25 Mar, 2009 : 12:08
    Sou fã!!!

  35. Cristina Sano @ 4 Abr, 2009 : 09:56
    Queridos, muito obrigada pela gentileza! Fiquei imensamente feliz com o carinho de todos! Agora estou escrevendo roteiros para uma novela em Maputo, África, em parceria com a Pati Curti, roteirista das melhores! Aproveito também para convidar a todos os que visitarem este site (maravilhosa homenagem à comunidade nipo-brasileira), para o curso "Desinibição e Comunicação". Entrem no site www.sanomani.com.br para maiores informações, grande beijo,

  36. Luciano Boiteux @ 10 Set, 2009 : 16:17
    Cristina, Estava aqui agora fazendo o site de um ator - Vitor Hugo - e por algum motivo lembrei de você, ou melhor, da Grega, de Bebê a Bordo. Procurei no Google, encontrei-a e acabei chegando até aqui. Parabéns! Sempre gostei de te ver na TV. Desde molequinho te achava linda. Beijo!

  37. Cristina Sano @ 11 Out, 2009 : 13:37
    Muito obrigada, Luciano! É tão bacana quando encontramos pessoas que se lembram de nossos trabalhos. Fiquei muito feliz! Desejo-lhe tudo de melhor, beijo!

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