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IVANETE NORIKO SUZUKI

SAO PAULO / SAO PAULO - BRASIL
65 anos, ECONOMISTA

A vinda de Hamazo Suzuki para o Brasil.


Meu avô paterno, Hamazo Suzuki, chegou ao Brasil em 1º de março de 1935, no navio La Plata Maru, acompanhado da esposa Hana, do filho Yoshio, das filhas Yuu e Masako e do caçula Yasutaka(meu pai).
O filho mais velho, Shigueo, não veio, ficou em Titiharu, uma cidade conquistada pela guerra. Aos 17 anos, se alistou no exército por iniciativa própria, como voluntário, queria ser aviador, mas não conseguiu, então fez curso de atirador. Somente em 1956 mudou-se para o Brasil acompanhado de sua família.
Outros parentes também vieram no mesmo navio: a enteada Kiku com seu marido Tokuji Suzuki e os filhos Tsuneyoshi e Hiroshi, o Sr. Shinohara Risaburo também.
Tokuji Suzuki era o irmão mais novo da minha avó Hana, ele também “adotou” o nome de Suzuki quando se casou com a Kiku. A outra enteada, Ino, casou-se com o Sr. Kuwako Choji e ficou no Japão.
Quando os membros da família de Hamazo Suzuki chegaram ao Brasil foram para o município de Álvares Machado, na fazenda de café do Sr. Maeda, onde ficaram somente 2 meses, em seguida foram para a fazenda de café do Sr. Takata Ichijiro e lá permaneceram por cerca de 2 anos.
Nessa época meu avô arrendou 5 alqueires na estrada de Pirapozinho, km 10, para plantar algodão. A colheita era muito trabalhosa e demorada, pois todo o processo era manual e as mãos machucavam.
Em junho de 1939, meu avô comprou 10 alqueires do Sr. Koyama, no município de Álvares Machado.Nos anos seguintes conseguiu comprar mais terra: 10 alqueires do Sr. Okumura, 20 alqueires do Sr. Miyaji, 10 ou 15 alqueires do Sr. Kizaki, 10 alqueires do Sr. Tatsukawa(meu avô materno), 10 alqueires do Sr. Pedro Mendes, 7 alqueires do Sr. Koyama ...
Plantou hortelã, algodão, milho, arroz, batata, dentre outras. Por volta de 1946/1947 começou a comprar gado, a primeira compra foi 16 cabeças e nessa época meu pai tinha 16 anos. Comprava também burros xucros dos tropeiros para puxar arados e quem domesticava esses animais era o meu pai.
Hoje as terras pertecem ao filho Yoshio Suzuki, residente em Presidente Prudente


Enviada em: 06/02/2008 | Última modificação: 06/02/2008
 
« Somos Suzuki, mas éramos Shibasaki ... como assim???!

 

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