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Satoshi Yoshii

São Paulo
88 anos, cantor

Do Japão para o Brasil


Meus avós, não conheci, ficaram no Japão: os paternos eram Fusakichi e Shizuka Yoshii, e os maternos, Takeo e Minako Hayase. Todos eles cristãos.

Meus pais: Osamu Yoshii, foi um dos 13 filhos dos meus avós. Casou no Japão, com minha mãe, Fumi, e como imigrantes chegaram ao Brasil em 1931, provenientes de Hokkaido, Sapporo.

Viveram alguns meses na fazenda de chá preto em Registro, interior de São Paulo; logo se mudaram para a cidade de São Paulo, onde se estabeleceram no comércio de chá, pois até aquele momento, o hábito de tomar chá preto ainda não havia chegado ao Brasil.


Enviada em: 11/10/2007 | Última modificação: 11/10/2007
 
« Como me tornei o "Pavaroshi"

 

Comentários

  1. Gustavo D'Ippolito @ 19 Out, 2007 : 07:15
    Naturalmente sou suspeitíssimo pra falar por ser seu filho... Sempre admirei o Satoshi e cresci também ouvindo ópera e música italiana em casa, no carro indo para a praia, nos ensaios e nas gravacoes que ele fazia em casa. Tudo isso foi de alguma forma muito importante na minha formacao musical e pessoal. E ele tá aí "na ativíssima"!!! Quem quiser pode ir na cantina do Gigio em SP que o "rango" é bom e tem o "vozerao" dele abalando as estruturas dos prédios do bairro do Brás em todo fim de semana. Vida longa e muito canto ao "Pavaroshi"!!

  2. Andre M. Poldi @ 20 Out, 2007 : 13:30
    ...Faço das palavras de meu primo Gustavo, às minhas e assino embaixo, pois também sou suspeitíssimo prá falar por ser seu afilhado... Sempre admirei o "Tio Satoshi" e cresci ouvindo ópera e música italiana na casa dele ao vivo e na cantina do Gigio em SP, o que sempre foi muito emocionante, parabéns Tio Pavaroshi! Bjos, André M. Poldi.

  3. Neusa Maria Yoshii @ 26 Nov, 2007 : 02:16
    Falar do Satoshi é muito simples para mim por ser sua esposa; acompanhei sua trajetória de vida no bel canto desde o tempo que fazia parte do Coral Paulistano no Teatro Municipal de São Paulo...sempre admirei a garra e disposição que sempre teve com seus compromissos artísticos...suas apresentações em festas italianas, casamentos e na cantina do Gigio onde canta há uns 20 anos, sempre fazendo muito sucesso...continue sempre nos encantando com sua béla vóz, torcemos por vc...te amo

  4. Toshio Icizuca @ 5 Jun, 2008 : 23:28
    Que prazer em ver seu nome na história! Conheci você na Igreja Sul Americana, em 1953 ou 54,não sei se vc se lembra. Naquela época vc já cantava músicas italianas, e muito bem. Depois que me desliguei da igreja perdi contato com o pessoal, como Iriyas, makoto, Isac, Samuel, Emílio, e outros. Parabens pelo sucesso.

  5. Luci Suzuki @ 7 Jun, 2008 : 05:37
    Sr. “Pavaroshi” Yoshii, foi com grande simpatia que lí o seu relato e não poderia deixar de registrar minhas congratulações pela sua bela carreira. Dado o contexto da época, e como nikkei, o sr. foi duplamente um “outsider”. A começar pela persistência de não abrir mão de sua paixão, cumprindo ainda um percurso paralelo, que satisfizeram seus pais. E depois, pela brilhante conquista no ambiente, no qual quase sempre os italianos e seus descendentes primam. (Esses misteriosos seres, que parecem já nascer com as cordas vocais afinadas!) E através do seu relato, me permito uma pequena reflexão, apesar do meu escarso conhecimento deste universo. Talvez porque o Japão tenha tbém uma longa tradição na formação musical clássica nas escolas, onde vivo (Milão), o maior número de estudantes estrangeiros de canto e música lírica é de japoneses. E me parece, isso se deu já nos anos 70 e 80, cuja história de intercâmbio remonta ao início do século passado. Essa afinidade cultural se comprova tbém com “la prima” de um grande espetáculo, cujos ingressos são quase impossíveis de obter, até mesmo para o público local. Há uma grande quota já reservada com meses de antecedência pelas próprias insituições destinada aos japoneses - justamente por ser o público estrangeiro de maior número. Eles voam do outro lado do continente especialmente por uma noite de “Tosca” ou uma “Aida” no Scala ou na arena de Verona. Através do que observo aquí, não creio, sinceramente, que a força econômica de uma nação justifique este interesse cultural, se não houvesse por trás um Estado presente, a oferecer digna formação escolar que permita uma ampla visão artística e cultural ao seu povo. Me orgulha pensar que apesar do nosso difícil contexto, tenhamos entre nós um empenhado artista como o senhor. Um grande abraço, Luci.

  6. liziani_gp@hotmail.com @ 22 Jun, 2008 : 16:14
    Fico bem feliz por saber que estão bem. Espero um dia poder reencontrá-los. Sei que errei muito, mas estou disposta a corrigir meus erros e falhas, nunca é tarde para um recomeço. Desejo do fundo do meu coração que vocês possam me perdoar. Amo vocês!!!

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