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A jogadora de gateball

Daí em diante, minha vida ficou mais tranqüila. Há cerca de 20 anos, passei a praticar gateball, que é um esporte divertido e eu adoro. Também passei a freqüentar concursos de karaokê. Vou ao karaokê do Esperança Fujinkai (associação de senhoras). De segunda à sexta, das oito às onze da manhã, jogo gateball no campo ao lado da estação Carrão do metrô. Às terças, vou ao karaokê no Wakayama e no Saga kenjinkais (associações de Província). Às quartas, vou para o Esperança. Atualmente estou treinando as músicas "Sen no Kaze ni Nate" e "Hitori Satsumaji". Já ganhei vários troféus e medalhas!

Aos 65 anos, voltei ao Japão, e foi muito bom. Fui trabalhar em um hospital em Kanagawa. Não era um serviço ruim. Estava conhecendo um Japão completamente mudado, as casas estavam alteradas, tudo era muito diferente. Visitei minha cidade natal e o rio Tonegawa, onde sempre passeava de barco quando criança. Era um rio muito profundo. Ele ficou pequenino e canalizado, e isso me assustou muito. A minha escola já não existia mais. Ainda tenho parentes no Japão, e sonho em retornar para visitá-los. Hoje estou com 82 anos, e tenho oito netos e um bisneto.