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  Conte sua históriaRenato Yassuda › Minha história

Renato Yassuda

Paranapanema / São Paulo - Brasil
56 anos, Engenheiro Agronomo

No CENTENÁRIO, minha homenagem aos soldados nisseis do CENTÉSIMO...


Nesta data onde comemoramos 100 anos da Imigração Japão Brasil, um fator primordial deve ser ressaltado. O fato de que pessoas pertencentes a um povo, no caso o japonês, enfrentando dificuldades econômicas e sociais, saíram de seu pais à procura de novas perspectivas de vida e a encontraram no solo de outro país, cujo povo acabou por acolhê-los e a incorporar-los, permitindo assim que uma nova vida surgisse entre estas pessoas.
Apesar de estarmos comemorando o centenário da imigração japonesa no Brasil, devemos ter em mente que outros países também foram alvo da imigração japonesa, alguns bem anteriores a vinda para o Brasil e que nestes países, os imigrantes também sofreram muitas dificuldades inicias e que a convivência com o povo destes países foi muito mais conturbada e a aceitação também. Grandes levas de imigrantes também aportaram nos Estados Unidos, Peru e Argentina. No entanto foi no Brasil que esta integração foi tão significativa e rica de fatos, permitindo inclusive que os imigrantes manifestassem suas tradições e costumes. Sabemos perfeitamente que a aceitação dos outros povos que receberam imigrantes japoneses não foi harmoniosa e a adaptação destes mais difícil, com muitos obstáculos a serem superados. Muitas vezes, a prova que estes imigrantes tiveram que se submeter custou a vida de muitos. Creio que um dos piores momentos foram os relacionados com o período da II Guerra Mundial, com o Japão se apresentando como inimigo em potencial das nações que haviam acolhidos os imigrantes.
Sei dos momentos difíceis por que meus familiares passaram, assim como quase todos os imigrantes que aqui viviam. Meu avô, Ryoichi Yasuda foi particularmente castigado neste período. Por um lado pela polícia do Estado Maior de Getúlio Vargas por ser japonês e acusado de espionagem. Por outro pelos membros da Shindo Renmei por o acharem muito “brasileiro” em relação aos costumes e ensinamentos que proferia. Meu pai e meus tios recordam-se com certo rancor de quando a casa deles foi invadida pela polícia política do governo federal e tiveram seus bens confiscados. Meu avô foi preso em um campo de concentração de prisioneiros em Pindamonhangaba-SP, onde já residiam e seus familiares passaram por diversas hostilidades por parte de pessoas da população local. Segundo eles, alguns bens em particular foram tomadas para profundo desgosto de meu avô como uma espada Kataná e um sabre brasileiro que lhe foi presenteado pelo Barão de Itapeva. Depois de alguns dias a vida retomou seu ritmo normal, apesar de que algumas pessoas da cidade ainda julgarem que atacando os descendentes de japoneses estariam enfrentando o inimigo. Apesar de estes tristes fatos fazerem parte do passado, ainda sentia certo rancor quando ouvia as histórias de meus parentes, pois não me conformava com a ignorância e as humilhações que devem ter sofrido os imigrantes naqueles tempos.
Somente recentemente vim a conhecer pessoas, também imigrantes japoneses e seus descendentes, que passaram por situações muito piores em outros países mas que tiveram reações que me fizeram rever meu ponto de vista e aplacaram o rancor de meu coração. A estas pessoas é que dedico este texto: “ No Centenário, minha homenagem aos soldados nisseis do Centésimo.”
Como citei em minha outra história, “Pioneiro da Imigração”, pouco aprendi sobre minhas raízes familiares no Japão através de meus parentes. No meu caso, os assuntos relacionados a linhagem familiar de meu avô, pertencente aos lendários guerreiros samurais era o que mais atraia minha curiosidade e minha busca por conhecimento. Muito do que aprendi até então foi através de minhas pesquisas em literatura especializada e em conversas ou entrevistas com pessoas com conhecimento nos assuntos referentes à cultura japonesa. Assim relatarei a seguir um fato onde tive contato com imigrantes japoneses que tinham muito conhecimento sobre a história japonesa, os samurais, os sentimentos e dificuldades dos imigrantes e que com suas histórias, me ensinaram a compreender melhor meu lado japonês e a harmonizar com o que sou, um legítimo brasileiro. No entanto, não encontrei estes imigrantes no Brasil e sim nos Estados Unidos e a história de vida deles é fantástica. Por isso, e também para homenageá-los, gostaria de ter a honra de compartilhar com todos.
Em uma de minha viagem de negócios para a empresa onde trabalho, tive a oportunidade de, nos momentos de folga, participar de um evento chamado “Fleet Meet 2007”, na baía de San Francisco, em Novembro de 2007 e que me deu o motivo desta história. Neste evento, a frota americana no Oceano Pacífico faz uma festa de confraternização para o encerramento das atividades do ano. Lá, diversas embarcações se reúnem e ocorrem festas e demonstrações das tripulações dos navios da marinha dos Estados Unidos. Os diversos grupos de Porta aviões e suas escoltas se reúnem para festejar com seus colegas e familiares e também para se divertir. Neste evento, os veteranos de guerras passadas são também homenageados e é também uma ocasião para reverem velhos amigos e contar suas histórias. Os americanos que me recepcionaram durante este período de trabalho me indicaram o evento e me disseram que talvez eu encontrasse descendentes de japoneses por lá. Consegui participar do evento em um final de semana e tive experiências fantásticas, inclusive passando um dia a bordo de um dos porta-aviões da Marinha Americana.
Como meus amigos americanos sabiam de meu interesse também pela história da marinha imperial japonesa e em particular de minha admiração pela nau capitânea da Frota Combinada do Japão na II Guerra Mundial, o encouraçado IJN Yamato, fui convidado a visitar o USS Hornet, o porta-aviões que enfrentou e afundou o IJN Yamato na última batalha naval entre as duas marinhas e onde o IJN Yamato fez uma surtida suicida contra a frota americana comandada pelo USS Hornet. Lá conheci veteranos daquela batalha, mas de todos os contatos que tive naquele fim de semana inesquecível, o que mais me surpreendeu foi com os veteranos, filhos de japoneses que imigraram para os Estados Unidos e que lutaram contra o eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Assim como nossos ancestrais que vieram para o Brasil, eles imigraram para os Estados Unidos buscando novas perspectivas de vida, sacrificando com isso seus laços familiares e se dispondo a trabalhar muito para construírem um novo destino para suas vidas.
A convivência com o povo americano foi sempre um misto de rejeição e desconfiança, até que a política externa entre ambas as nações passou a distanciar cada vez mais os povos destas nações e as relações entre ambas passaram a se deteriorar de modo que a imigração japonesa foi cortada. Chegava o momento destes imigrantes definirem de que lado queriam ficar, se retornavam ao Japão como japoneses ou se ficavam nos Estados Unidos como americanos que passaram a ser.
No entanto, os imigrantes e seus descendentes que estavam nos Estados Unidos sabiam que não seriam bem vindos ao Japão e o que deviam fazer era se dedicarem a construir sua nova vida nos Estados Unidos pois foi para isso que lá estavam. Apesar das relações entre os dois povos piorar cada vez mais, os imigrantes continuavam a trabalhar arduamente e a viverem suas vidas normalmente, apesar das hostilidades do povo americano, até que em Dezembro de 1941 houve o ataque japonês a Pearl Harbor e os Estados Unidos decretaram guerra ao Japão. Nós que temos uma vaga noção do que nossos avós e pais passaram naqueles tempos, não conseguiremos imaginar o que os imigrantes japoneses nos Estados Unidos sofreram. De um momento para outro, passaram a serem vistos como inimigos do povo americano. Os vizinhos não mais queriam um descendente de japoneses morando ao seu lado, as lojas de descendentes japoneses foram fechadas e estes imigrantes agredidos e insultados na rua. Os que estavam no serviço militar foram expulsos de suas corporações e os que trabalhavam em empresas americanas foram demitidos. Por fim foram presos em campos de concentração em lugares inóspitos do território americano. Mais de 120.000 descendentes de japoneses foram internados nestes campos de detenção. O posicionamento destes imigrantes frente a esta situação foi o que me surpreendeu. Envergonhados e ressentidos com a hostilidade entre os dois países e se sentindo no dever de retribuir o fato que os Estados Unidos os acolheram e tiveram uma nova perspectiva de vida à partir de então, muitos se posicionaram em defesa de sua pátria adotiva. Passaram a se oferecer para trabalhar nas indústrias para o esforço de guerra e também a quere lutar pelos Estados Unidos.
Desconfiados desta atitude e para testar a lealdade destas pessoas, o povo americano exigiu o máximo de sacrifício e dedicação destas pessoas para que provassem sua gratidão e suas intenções em relação ao povo dos Estados Unidos.
Os que trabalhavam nas indústrias faziam turnos mais longos e não reclamavam do cansaço. Faziam seu trabalho com o máximo de afinco e perfeição. Os que foram expulso do serviço militar pediram insistentemente por seu retorno às forças armadas americanas. Diante disso foi criado um batalhão de soldados exclusivamente descendentes de japoneses. Os que se apresentaram como voluntários passaram por treinamentos rigorosos e até desumanos. Todos, porém não fraquejaram e venceram as provações impostas. Destes voluntários surgiram dois grupos distintos. Um foi o MIS (Military Intelligence Service) que atuavam como intérpretes, decifradores de códigos e espiões a favor dos Estados Unidos. O outro foi o 100th/442 Regimental Combat Team (o Centésimo Batalhão de Combate). Destes dois grupos existem diversos relatos oficiais de dedicação, heroísmo e atos de bravura que contribuíram para a vitória americana na II Guerra Mundial, mas na essência disso, de como estes imigrantes ganharam com seu sangue o direito de se integrarem ao país que os acolheu.
Um dos exemplos que gostaria de relatar é o da atuação de um grupo de forças especiais do MIS, no qual o oficial Harold Fudenna, um nissei, organizou e participou da emboscada aérea que matou o almirante Isoroku Yamamoto, o grande estrategista e comandante chefe da Frota Combinada do Japão, arquiteto do plano de ataque a Pearl Harbor. A emboscada foi realizada por aviões de caça americanos que foram abastecidos e aguardavam o vôo do avião do almirante Yamamoto sobre as Ilhas Salomão, em abril de 1943. Sobre a atuação de Harold Fudenna, o general Douglas MacArthur pessoalmente lhe condecorou, se referindo ao fato como uma das mais importantes ações individuais para a vitória na guerra do Pacífico. Posteriormente Harold Fudenna e os oficiais nisseis do MIS assessoraram o general MacArthur na execução da política de ocupação do Japão após a assinatura da rendição e estavam presentes na assinatura desta a bordo do encouraçado USS Missouri. Em janeiro de 1946, Harold Fudenna pediu baixa do MIS e do exército americano, se formou pela Universidade da Califórnia em Berkeley e junto com seu irmão se tornaram agricultores na região de San Francisco.
Com relação aos soldados do 442nd Regimental Combat Team do Exército dos Estados Unidos, somente agora, passados mais de 50 anos é que os arquivos sobre esta unidade de combate passaram a ser de conhecimento do público, apesar desta unidade de combate ser a mais condecorada e a unidade de combate com maior número de citações de bravura da história militar americana. Os dados a respeito do público se referem a esta unidade como unidade de combate formada por voluntários nipo americanos que combateram na Europa durante a II Guerra Mundial com coragem e valor acima da média, tendo recebido mais medalhas que quaisquer outras que lutaram sobre a bandeira americana. A maioria dos familiares destes soldados voluntários estava encarcerada em campos de concentração nos Estados Unidos. Das diversas unidades deste regimento, a mais famosa é o 100th batalhão de infantaria (o Centésimo). Este batalhão em questão se tornou a unidade mais condecorada da história das forças armadas americanas.
O 100th/442nd Regimental Combat Team (RCT) lutou com distinção na Itália, Sul da França e no avanço final sobre a Alemanha. Por uma suprema ironia do destino, foi responsável pela libertação de diversos campos de concentração nazistas, salvando os prisioneiros do extermínio e da crueldade nazista enquanto que seus familiares estavam presos em campos de concentração nos Estados Unidos. Particularmente emocionante é saber dos fatos referentes a libertação dos prisioneiros do Campo de Concentração de Dauchau, onde estes soldados ficaram sem se alimentar para poderem dar de comer as crianças famintas que estavam presas nestes campos.
Nos combates na Itália, foram responsáveis pela tomada de Monte Cassino e Milleto onde, na pausa entre os combates, encontraram os pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) e tiveram a surpresa e a satisfação de encontrar nisseis brasileiros que compunham a força brasileira lutando, assim como eles, ao lado dos aliados. O irmão de meu tio Issao, Massaki Udihara era oficial médico da FEB e esteve em contato com eles. Os soldados nisseis do Centésimo batalhão ficaram extremamente admirados em saber que os imigrantes japoneses no Brasil não estavam todos encarcerados em campos de concentração e fizeram comentários que o povo brasileiro deveria ser um dos melhores e mais fraternos do mundo e que os nisseis brasileiros deveriam valorizar muito o Brasil.
Seguindo no seu caminho para a invasão da Alemanha, em outubro de 1944, o 100th/442nd participou do combate mais difícil de sua existência no sul da França. Na região de Biffontaine, o 1st Battalion, composto por soldados do Texas – EUA e uma tropa muito popular do exército americano foi cercada e estava sendo massacrada pelas tropas de elite do exército alemão. Todas as tropas enviadas em socorro haviam sofrido grandes baixas e parecia que o 1st Battalion Texas Rangers seria massacrado pelas tropas nazistas. Ao chegarem a região, os soldados nisseis avançaram com coragem e destemor para libertar seus compatriotas do Texas e sob 05 dias de intensos combates derrotaram as tropas alemãs, conseguindo libertar o batalhão texano. Isso custou a vida de mais da metade dos soldados nisseis do 100th batalhão. Após este ato de suprema dedicação, coragem e sacrifício, todos os membros do exército americano passaram a tratar os soldados do 100th batalhão com respeito e admiração. Por coincidência ou não, no fim de 1944 as liberdades civis foram restauradas aos familiares destes soldados e suas famílias saíram dos campos de detenção nos Estados Unidos.
Em 06 de Abril de 1945, os soldados do 100th/442nd RCT realizaram um ataque noturno de surpresa e romperam a linha fortificada Gothic, que delimitava o território alemão pelo sul e que estava retendo o avanço aliado à seis meses e marcharam rumo a Berlim. Em 07 de Maio de 1945 a Alemanha se rendia incondicionalmente.
Muitos relatos de heroísmo e bravura são atribuídos aos homens do 100th/442nd RCT. Um destes heróis é Barney F. Hajiro, hoje com 92 anos de idade, que enfrentou o inimigo com coragem sobre-humana. Em uma única ação ele sozinho capturou 18 soldados inimigos, destruiu 02 fortificações inimigas e mesmo ferido resgatou diversos outros soldados aliados também feridos. Por suas ações o soldado Barney F. Hajiro foi condecorado com a Medalha de Honra do Congresso Americano, a Medalha de Distinção de Serviços da Coroa Britânica e a Medalha de Honra da Legião Francesa.
A maioria dos relatos referentes as ações dos soldados nisseis da 100th/442nd RCT só passaram a ser conhecidas do público americano recentemente, pois o governo americano no pós guerra receava de que estes soldados e seus familiares pudessem sofrer represálias. Mas a citação do presidente Truman, em 1946, resume bem o resultado das ações destes homens na II Guerra Mundial: “Este foi um teste monumental da lealdade de vocês aos Estados Unidos pois suas escolhas os colocaram não somente lutando contra a terra de seus ancestrais mas potencialmente contra seus próprios familiares. A lealdade a América todavia, nunca mais será questionada. Todos cumpriram seu dever com distinção e HONRA.”
Confesso aos que estiverem lendo este relato que me emocionei bastante ao conhecer estes fatos e ouvir a narração da história destes veteranos. Por isso escrevi este texto, para manifestar minha gratidão aos veteranos da 100th (o Centésimo) que lutaram pelos Estados Unidos e que adquiriram nos campos de batalha, o respeito e a consideração do povo americano que os aceitaram. Exemplo supremo disso é que um dos generais mais graduado e comandante em chefe do Exército americano desde 1993 é um filho de imigrantes japoneses nos Estados Unidos, o general de 04 estrelas Eric Shinseki.
Muitos dos objetos que tenho, referentes a cultura dos samurais, adquiri ou recebi de presente nos Estados Unidos por conseqüência destes encontros com estes veteranos. A eles fica meu agradecimento por tudo que aprendi com eles. No centenário da Imigração Japonesa no Brasil, meu obrigado aos nisseis do Centésimo.
Espero que nós, descendentes de imigrantes japoneses no Brasil tenhamos herdados os valores de dedicação, gratidão e doação ao país que os acolheu, assim como estes veteranos nisseis americanos o fizeram. Que nossas ações sejam no sentido de tornar o Brasil um país vencedor, com valores fundamentais como honra, coragem, respeito e benevolência sendo exercidos no dia á dia de nossas vidas.


Enviada em: 29/02/2008 | Última modificação: 03/03/2008
 
Pioneiro da Imigração »

 

Comentários

  1. Sílvio Sano @ 9 Jan, 2008 : 18:22
    Parabéns por seu relato, Renato, que pode estimular estudiosos a te procurar em busca de mais detalhes sobre a época pioneira de seu avô, que, juntamente com o avô do Sr. Paulo Nogami, presente também neste site com a sua história, chegaram ao Brasil 2 anos antes do Kasato Maru, e com fortes desejos de contribuírem para a formação da primeira colônia japonesa no Brasil. Por isso, o sr. Saburo Kumabe já veio a este país com toda a família. Ou seja, para ficar! Espero que prossiga em suas pesquisas e faça novas e surpreendentes descobertas a respeito dele, da relação com este país e, bem como, com as próprias raízes. Um grande abraço. PS: Parabéns também pela armadura... feita com amor.

  2. Sara Mirie Watanabe Amorim @ 9 Jan, 2008 : 19:09
    Nossa Renato, fiquei impressionada com a história do seu Avô. Parabéns a você por permanecer com esse espírito guerreiro !!!!! Que como você mesmo comenta, acima de tudo preza a honestidade e a honra !!! Parabéns também pela armadura !! Abraços, Sara

  3. Samanha Shiraishi @ 10 Jan, 2008 : 16:55
    Renato cheguei ao seu perfil em resposta ao seu convite no meu perfil, mas não tinha dimensão da história imponente e emocionante que me esperava. Li sobre estes primeiros imigrantes, os que vieram sem as companhias de imigração e foram desbravadores do país no livro Ayumi - Caminhos Percorridos, sobre o qual escrevi aqui. Que bonito ver que você carrega tanto dos valores de seu avô e a forma como a história dele, apesar de ter falecido há tantos anos, continua viva em sua família. Que Deus os abençoe e seus filhos mantenham vivas nas gerações seguintes a honradez e correção da família Yassuda. Honra-me sobremaneira saber que nossas famílias vieram da mesma província. :) Tudo de bom!

  4. Paulo Soichi Nogami @ 10 Jan, 2008 : 17:32
    Parabens pela sua apresentação e pelo entusiasmo que possui em pesquisar fatos ligados aos seus antepassados, e que lhe tem dado rumo e estímulo para honrar e preservar os valores da cultura japonesa. De certa forma, já conhecia esse seu interesse, desde quando circulou no ano passado, via internet, uma monografia sua sobre tema semelhante. Desde criança ouvia falar, em casa, de Yassuda-san e durante mais de 35 anos fui chegado ao seu tio Eduardo Riomey. Como colega de Poli,como seu aluno na Faculdade de Higiene, como seu assistente no magistério superior e como seu auxiliar no gabinete da Secretaria de Obras do Estado e na Sabesp. Ele foi sobretudo um grande amigo.Não posso também deixar de elogiar o magnífico "yoroi" que conseguiu montar. É cultura japonesa autêntica. É muito mais que sushi, karaokê e jiu-jitsu. Como o espaço é reduzido, vou enviar um comentário mais amplo via e-mail. Um grande abraço.

  5. Claudio Sampei @ 11 Jan, 2008 : 01:02
    Olá Renato. Foram os filhos da Suzana e Claudia. Na verdade não fui ao Japão com eles, mas coordenei a ida deles. Fiquei sabendo da história de seu avô uma vez que fomos visitar o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. E a minha foto foi tirada em Copenhagen, Dinamarca. Abraço.

  6. jorge @ 15 Jan, 2008 : 16:09
    ixiste alguma maneira ou uns desenhos de como construir a minha propria armadura samurai

  7. Luci Suzuki @ 18 Jan, 2008 : 08:52
    Prezado Renato, foi com muito prazer e nostalgia que lí seus relatos. Digo nostalgia, porque indiretamente, algum momento da minha infância tocou levemente a memória de sua família, de cuja lembrança, estranhamente nunca me esquecí. Durante a minha infancia, nos anos 60, eu passava as férias escolares na casa da minha avó, no bairro(?) de Moreira Cézar, em Pindamonhangaba. Passava as férias recebendo mimos dos meus tios, brincando nas porteiras, observando a boiada e os majestosos contornos da serra da Mantiqueira. Me lembro, com grande lucidez, que em todas as ocasiões em que meus tios me levavam para a cidade (Pindamonhangaba), passávamos em frente ao casarão da família Yassuda – que, se não me falha a memória, situava-se a um ou dois quilômetros da casa da minha avó, a família Suzuki, - e meus tios me narravam a história da família Yassuda, como pioneiros no Brasil. Lembro-me tbém, com clareza, qdo o seu tio, sr. Fábio Yassuda, se tornou o primeiro ministro nikkei no Brasil, de cujo relato seu, conseguí localizar até o ano da minha infância: entre 69 e 70, ou seja, entre 9 e 10 anos de idade. Eu mesma me surpreendo ao lembrar de pequenos detalhes de então. As rádios tocavam continuamente “Hey Jude” dos Beatles, e eu, na garupa de uma “Lambretta”, passeava nas proximidades do casarão, de proeminente arquitetura (assim o era para os meus olhos) com fachada para a Mantiqueira e. invariavelmente, o nome do seu tio era novamente citado pelos adultos. Ao ler sobre a demolição da casa, desejei profundamente, daquí do outro lado do Atlântico, que não se referisse ao casarão da minha infância, mas quem sabe uma outra residência de sua família. Lamento muito que a história ceda lugar a uma possível especulação imobiliária. Aquele da minha reminiscência, localizava-se sobre uma pequena colina, que se avistava da estrada que coligava o distrito de Moreira Cézar e Pindamonhangaba. Tenho parentes ainda, naquele mesmo endereço, mas após a minha adolescência, nunca mais retornei àquela bela região. Seu relato me inspirou um possível passeio por lá, num dos meus próximos retornos ao Brasil. Uma das memoráveis festas que descrevo no meu texto, ocorreu justamente na casa vizinha a do seu avô, que coincidência. O casarão pode não mais existir, mas as memórias permanecem vivas. Um grande abraço. Luci

  8. Cristiano Kaminishi @ 21 Jan, 2008 : 21:51
    Tudo bem Renato? Primeiro quero te agradecer pelo seu recado. A pouco tempo recebi algumas informaçoes sobre parentes que ainda moram em Kagoshima. Tenho uma vontade muito grande de conhecer eles. Estou no Brasil agora ,mas assim que retornar ao Japao vou procurar esses parentes do meu avo. Ficarei bem feliz se minha historia tambem estiver na linhagem dos SAMURAIS. Deus te abençoe. Cristiano Kaminishi

  9. luiz ishida @ 27 Jan, 2008 : 21:59
    Caro Renato: Li a sua história e revendo a internet encontrei o Sr. Tomizo Ishida Sensei que é um especialista em espadas. Acho que não é meu parente, mas vale a pena contata-lo. Não consegui entrar no site, mas segue o que encontrei: www.ishida.atipico.com.br e outro contato que não sou eu: luiz@formar.com.br, com outro Luiz Ishida. A espada e o sabre de meu avô foram jogadas na fossa séptica da casa onde nasci no Cambuci, como eram de aço carbono, não deve ter sobrado mais nada a menos das incrustações feitas de outros metais. Abraços Luiz Ishida

  10. Chiaki Karen Tada @ 29 Jan, 2008 : 12:07
    Oi Renato, Obrigada pelos comentários. Nós é que te agradecemos por sua participação, e espero que este site consiga oferecer uma experiência bem bacana para você. Abraços.

  11. Suzana Yassuda @ 1 Fev, 2008 : 16:14
    Pois é Renato ... quanto tempo! Meus filhos estão ótimos, estão com 14 anos e já são (ou pelos se acham!) quase 2 homens.rs, rs, rs Tentei colocar as fotos deles na galeria de fotos mas não consegui. E seria mesmo muito bom mesmo se a gente conseguisse reunir a familia ou pelo menos os primos. Estamos falando nisso desde que nos encontramos no enterro da tia Elisa. Vamos ver se conseguimos organizar alguma coisa esse ano. E eu já li o seu relato e ADOREI!!! Foi uma grata surpresa descobrir o seu interesse pela história da nossa família. Vou procurar em casa as condecorações e o diário do vovô que estão comigo e colocar aqui no site. E também gostei muito de ler o relato do Dr. Nogami e a mensagem que ele deixou p/ você. Ele de fato era muito amigo do meu pai e convivemos muito com ele e com a familia dele. Mas apesar dessa estreita convivência eu nunca soube que o avô dele tinha vindo do Japão junto com o nosso. E gostaria de ler a monografia que você escreveu e que o Dr. Nogami cita na mensagem dele. Onde posso acha-la? Vamos nos falando! Beijos, Suzana

  12. Luci @ 29 Fev, 2008 : 11:52
    Prezado Renato, a foto do casarão me remeteu à bela infância. Sua imponência arquitetônica e sua história permanecerão indeléveis na nossa memória.

  13. Yoná Yassuda de Souza Karsten Krug Virges @ 1 Mar, 2008 : 15:06
    Olá! Achei muito interessante todas essas informações! Fiquei surpresa por achar outro Yassuda, o que é muito raro ultimamente. Espero manter contato... Abraços

  14. Carlos A. Kato @ 2 Mar, 2008 : 23:58
    Caro Renato, foi uma viagem fantástica na sua rica história que conta. Sem dúvida, estamos comemorando o centenário da imigração japonesa aqui no Brasil, mas tudo isto é muito maior. A história dos descendentes japoneses em vários países também não pode ficar esquecida. Obrigado por compartilhar conosco. Abraços, Carlos

  15. Familiaridade @ 4 Mar, 2008 : 14:39
    Olá Renato, você já pensou em criar sua árvore genealógica? Se já possui ou ainda não possui, você está convidado a conhecer o Familiaridade (www.familiaridade.com.br) e desfrutar do serviço gratuito de criação, publicação e divulgação da sua árvore genealógica. Abraços, A Equipe Familiaridade

  16. Oda Nobunaga @ 8 Mar, 2008 : 18:40
    Neste centenário da imigração, um fator que deve ser ressaltado é a aceitação e a incorporação aos imigrantes promovida pela nação brasileira.Nunca deverá ser esquecido que o Japão, em dificuldades financeiras e com excesso populacional incentivou a emigração do excedente de seu povo para resolver os seus problemas da maneira mais simples e rápida, ainda que transferindo este problema para outros países. Temos que ser gratos ao povo brasileiro por acolher e incorporar essas pessoas em seu solo. Na comemoração do centenário, o país a ser homenageado é sem dúvida alguma o Brasil, onde os que aqui chegaram fizeram seu novo lar e onde seus filhos passaram a chamar de lar. No centenário da imigração, BANZAI BRASIL.

  17. Renato Yassuda @ 9 Mar, 2008 : 14:23
    O espaço gentilmente presenteado pela ABRIL, tem ao meu entender a missão de propiciar aos interessados um local para relatar suas histórias de vida. Algumas triviais, outras surpreendentes mas antes de tudo, histórias de PROPRIEDADE das pessoas que se dispusseram a escreva-las. Não me propûs em momento algum a permitir um debate sobre meus pontos de vista. Até porque os que fazem comentários errôneos e covardes não nos dão o direito de réplica direta ao autor desta. Assim, os que tiverem a intenção de debate (cujos comentários irei deletar com imenso sarcasmo e desprezo), que o façam com outra pessoa...A propósito, também compartilho a noção de que o principal homenageado neste centenário da imigração japonesa é o Brasil e o seu povo, onde hoje nós filhos de imigrantes estamos inseridos. Os que não tem esta noção, deveriam fazer as malas e voltar para o Japão. Ou será que após 100 anos ainda não tiveram condições e competência para realizarem esta volta? Mais ainda, será que o rico Japão de hoje os aceitaria (para outra coisa além de trabalhos 3-K's: kitanai, kitsui e kiken)?? Os que pensam que no centenário da imigração se deva exaltar o Japão, devem ir para lá para realizar suas homenagens e por lá ficarem, afinal lugar de nihonjin é no Nihon. O Brasil é a pátria dos brasileiros e dos imigrantes que aqui acharam seu lugar no Mundo e por isso devem gratidão!

  18. Watanabe Hanzo @ 9 Mar, 2008 : 15:02
    Do amigo Renato só tenho a apresentar as regras de conduta tão fielmente por ele seguidas na maneira com que percorre seu caminho: • 義 – Gi – Retidão • 勇 – Yū – Coragem • 仁 – Jin – Benevolência • 礼 – Rei – Respeito • 誠 – Makoto - Honestidade • 名誉 – Meiyo – Honra • 忠義 – Chūgi – Lealdade

  19. Shizuka Berg @ 28 Mar, 2008 : 11:14
    Que bom que estou conseguindo transmitir minha verdadeira essência... Afinal,tanta comemoração,tantas histórias e superações,merecem comentários puros e sinceros!! Arigatô pelo comentário...=D

  20. Ivi Paula @ 31 Mar, 2008 : 13:37
    Olá Renato! Achei muito bacana sua história. Realmente uma lição de vida... No seu texto ficou muito claro o orgulho pelo avô e como o seu legado permaneceu por gerações. Parabéns!! PS.: Muito obrigada pelo seu comentário na minha história, beijos.

  21. Rita de Cássia Arruda @ 1 Abr, 2008 : 03:33
    Parabéns por seu depoimento, Renato !!! Nós, brasileiros, muito temos o que agradecer ao povo japonês e seus descendentes, que com muita dignidade e garra ajudaram a escrever a história desse nosso país. Ainda hoje continuam dando sua contribuição, em todas as esferas de nossa sociedade e campos profissionais. No caso de seu avô, então, nem fala, pois certamente tinha um coração verdadeiramente verde-e-amarelo.Obrigada por suas palavras carinhosas sobre meu relato aqui nesse site da Editora Abril. Um abraço.

  22. Oscar Makoto Kamimura @ 13 Abr, 2008 : 13:34
    Renato, muito obrigado pelo seu comentário. No ano em que comemoramos o centenário de imigração japonesa, eu realmente não poderia deixar de homenagear aqueles que deram início à história nipônica em nosso país; entre os quais os meus avós maternos e os precursores como o seu avó Ryoiti Yassuda. Quero parabenizá-lo pelo excelente trabalho de pesquisa e divulgação dos acontecimentos anteriores à imigração oficial relatando a participação do seu avô no processo, pois são fatos históricos importantes, totalmente desconhecidos pela maioria dos descendentes. Um abraço.

  23. Juliana Sayuri @ 2 Mai, 2008 : 10:40
    Prezado Renato, agradeço muito por suas palavras em meu perfil. E fico feliz por poder dizer o mesmo a você: uma ótima narrativa que se encerra com o desafio nosso de cada dia. Na última linha: "busco aprender mais sobre a cultura de meus antepassados e a honrar seu legado de coragem de enfrentar os desafios da vida. Assim como meu avô que buscou um recomeço de vida num longínquo país chamado Brasil e aqui se esforçou para viver uma vida honrada, quero percorrer com dignidade e orgulho meu caminho no solo brasileiro". Parabéns.

  24. Danshiro Hirata @ 6 Mai, 2008 : 15:14
    Renato, meus parabens por levar no sangue a linhagem dos samurais. Parabens tambem por pesquisar e viver na pratica os valores que seus/nossos ancestrais apregoaram. Achei muito impressionante o seu relato, tanto sobre as origens da sua familia como tambem sobre os eventos que marcaram as familias nipo-americanas durante a Segunda Guerra. Moro nos EUA ha varios anos mas confesso que conhecia muito pouco da historia do batalhao 442. Conheci descendentes de soldados que pertenceram ao batalhao e fiz passagem rapida pelo museu de Los Angeles onde os fatos que ocorreram com a populacao nikkey durante a guerra estao fartamente documentados. Mas o seu relato ultrapassa em muito o nivel de detalhe que poderia imaginar. E ja que estamos falando de duas comunidades nikkeys, a americana e a brasileira, cujas historias podem parecer semelhantes a primeira vista, deixo aqui uma constatacao curiosa e intrigante que talvez voce queira explorar num futuro proximo: o fato de "os nossos japoneses (nikkeys brasileiros) serem mais japoneses que os japoneses de la (nikkey dos EUA)”. Um abraco.

  25. Antonio Minoru Katayama @ 7 Mai, 2008 : 14:10
    Caro Renato, pelo que lí de seus comentarios, alguns criticaram o fato de amarmos a Pátria onde nascemos, crescemos e ganhamos o nosso pão. Lamentavelmente não os lí! Pena que o Sr tenha deletado estes modernos "katigumis", pois eles tambem fazem parte, embora negativa, de nossa história.

  26. Rafael Santos Massuda @ 30 Mai, 2008 : 17:27
    Olá grande Yassuda-san!!!! Muito obrigado por vc ler e me apoiar sobre meu relato. Fiquei muito inpressionado com seu relato sobre a grande pessoa que foi o seu avô e pela grande contribuição dele para toda comunidade japonesa no Brasil. Parabéns por você honrar o grande nome da família Yassuda e por carregar no sangue a linhagem dos samurais. Sobre a grafia do sobrenome Shutou para Suto eu também acredito que a mudança ocorreu por erro no cartório. A minha batyan não falou nada sobre isso, mas acredito que o sobrenome Massuda deve ser de origem Masuda também né??? Abraços.

  27. Sara Watanabe Amorim @ 30 Mai, 2008 : 23:18
    OI Renato, tudo bem ? Não sei se você estará por essa região aqui de São Paulo, mas do dia 31 de Maio á 8 de Junho ocorrerá a festa "Japão em São Bernardo: Cem anos da Imigração Japonesa no Brasil". Estaremos expondo o caminhão lá durante esse período. Mais detalhes em: http://japao100.abril.com.br/agenda/201/ Ficarei honrada com sua visita. Abraços, Sara

  28. Rafael Santos Massuda @ 12 Jun, 2008 : 22:07
    Olá Yassuda-san!! Ao que parece vc é um expert na cultura japonesa, hein?? Gostaria muito se puder me enviar qualquer coisa sobre a família Massuda(ou Masuda). Se puder, envie pelo e-mail! Atenciosamente, Rafael.

  29. Cristina Sano @ 18 Jun, 2008 : 14:57
    Gostei muito de sua transcrição sobre a imigração japonesa nos EUA, são dados que eu não sabia e é muito interessante quando podemos resgatar a história de nossos ancestrais. Adorei também seu comentário em minha página, muito obrigada! Grande beijo

  30. Alexandre Uehara @ 27 Jun, 2008 : 19:19
    Prezado Renato, apreciei muito seu relato. Enquanto lia, ao passar pelas datas e narrativas foi como ter um filme sendo projetado em minha mente. Foi interessante também saber que é parente de Fabio Yassuda, com quem tive o prazer de conversar no escritorio da Jetro há algum tempo atrás. Como mencionado no seu texto, na nossa vida, sempre pode aparecer uma caixinha de surpresas.

  31. Bianca Honda @ 2 Jul, 2008 : 23:59
    Caro Renato, cheguei à sua história através de um convite seu feito no relato de uma outra pessoa. Não poderia imaginar o que aguardava... Lágrimas... Não as contive em cada linha. Além de narrar muito bem, sua história é muito emocionante, cheia de magia, encanto... Gostaria muito caso vc possa me auxiliar na busca de minhas origens, como começar, onde procurar, eu agradeceria muito! Ah, que inveja hein!! Sua própria armadura!! Felicidades, Bianca.

  32. Renato @ 3 Jul, 2008 : 08:23
    Prezada Bianca Honda; Agradeço suas palavras gentis. Gostaria de poder lhe ajudar em sua busca por informações, dentro de meus poucos conhecimentos. Por favor, me indique a forma para lhe enviar informações (e-mail). Saúde e Paz.

  33. Takeuchi Alex @ 30 Jul, 2008 : 20:51
    Caro irmão Yassuda Renato-san. Obrigado pelas palavras de incentivo. Li a história da sua honrada família e compartilho com os meus famíliares esta que considero (e sabemos que é) os primórdios da nossa história; chegada dos japoneses ao Brasil. Fico feliz e grato por Ryoichi Yasuda, autêntico filho da Terra do Sol Nascente que encarou o desafio de preparar no Brasil um lugar para para os filhos de sua terra. Terra de cultura milenar. Seu exemplo não pode ser desmerecido, afinal você não se absteve de pesquisar e reunir informações sobre as suas origens, acabando por descobrir e publicar o pioneirismo de Yassuda-san. Parabéns pela armadura, é realmente fantástica. Parabéns pela história da sua vida... Samurai dos tempos modernos. Grande Abraço. Domo arigato gozaimashita.

  34. José Carlos Inada @ 31 Jul, 2008 : 10:36
    Pezado Renato, Lí a bonita história de seu avô e, confesso, fiquei emocionado! Me imaginei no lugar dele num país totalmente diferente, sozinho, sem falar o idioma, e com garra e persevança, características do povo japonês, ele venceu, e muito mais do que isso: está transmitindo, agora, através de seu relato, a saga de um campeão! Parabéns, Renato, espero que você, como seu avô, que amou tanto a terra que adotou, lute para alcançar objetivos de um brasileiro com alma de japonês!Abraços!Meu e-mail: jcinada@hotmail.com

  35. Takeuchi Alex Douglas @ 31 Jul, 2008 : 21:56
    Caro Yassuda-san. Na mesma noite em que lhe escrevi fui premiado com uma descoberta muito significante para mim. Encontrei registros de dois tios meus (Takeuchi Yoshikazu e Takeuchi Tamio) em um link que acredito ser da Prefeitura de Estancia Piraju-SP. E isso me fez recordar das muitas histórias que meu querido pai me contava. Os breves registros confirmam o que meu pai me contava. Muito obrigado.

  36. Flávio Daruz @ 18 Ago, 2008 : 12:16
    Olá, Renato. Obrigado pelo convite para sua página, gostei muito de seus relatos. Eu já conhecia histórias das dificuldades que imigrantes e seus descendentes enfrentaram no Brasil e nos EUA, e como os anos de guerra tinham sido particularmente difíceis. Mesmo assim, cada novo relato ainda me comove. Parabéns por seus esforços em recuperar essas histórias e registrá-las, e pela sua coleção ( vi suas fotos; só posso imaginar quão trabalhoso foi criar peças novas ). No final das contas, mais do que histórias de imigrantes aqui ou lá, esses relatos são grandes experiências de vida e patrimônio e modelo de toda a humanidade.

  37. Silvio Sano @ 4 Dez, 2008 : 10:06
    Prezado Renato. "Gokurosamadeshita" pra vc tb. E já que este projeto está para se finalizar, para se transformar em "Banco de Dados " do Museu da Imigração Japonesa, sugiro que preserve de forma ativa a história de seu avô e família no www.nikkeypedia.org.br Faça uma visita lá. Um forte abraço.

  38. Nelson Sinzato @ 12 Dez, 2008 : 20:55
    Sr. Renato Yassuda, seus relatos, bem como suas participações através de comentários em narrativas de outros participantes, revelam você, um cidadão com fortíssimas ligações com as raizes nipônicas, mas sobretudo extremamente orgulhoso por ser brasileiro. Nota-se que você busca sempre aprimorar seus conhecimentos sobre a cultura japonesa e nesse site temos a oportunidade de desfruta-los. Parabéns pela trajetória de sucessos de sua família e que o legado herdado das gerações anteriores sejam transmitidas e perenizadas para as geraçoes sequentes. Parabéns pela partipação intensa, valorizando esse site criado para homenagear o Centenário.

  39. Carlos Akira Kato @ 13 Jan, 2009 : 01:54
    Caro Renato, em dezembro, a HBO, o canal de assinatura da TVA mostrou um filme que assisti somente a parte final e nos créditos, apareceu uma dedicatória ao batalhão nipo-americano. Estou tentando encontrar o nome desse filme e depois informo à você. Um grande abraço e feliz 2009.

  40. mario katsuhiko kimura @ 16 Fev, 2009 : 04:46
    Grande dedicado pesquisador e historiador Renato Yassuda. Meus cumprimentos pela excelente matéria aqui inserida sobre a imigração japonesa de suma importância para nós descendentes. O conteúdo é rico para aprendizagem dos nikeis. Parabéns por ir um busca de suas raízes, da historia e origem do seu avo, bravo guerreiro samurai e não foi vão seus esforços, pois consegui fazer de um dos descendentes a chegar a ser ministro do estado e agora aparece Grande neto Sr. Renato Yassuda. A história do seu avô se confunde com muitas das historias das famílias que aqui aportaram cumprindo a imigração japonesa. Mostra que seu avô foi um dos percussores dessa jornada sofrida. Parabéns pela historia dos imigrantes japoneses nos EUA, defrontando-se com a xenofobia ainda existente nos quatro cantos do mundo. Sou descendente de um dos kati-gumis. Ninguém é perfeito, porem shindoreimei ocorreu antes de eu nascer (1950). O meu pai foi teimoso, fanático, talvez por ser também um samurai japonês. Já a minha mãe posicionava-se contra esse movimento. Grande abraço

  41. marcos @ 9 Jul, 2010 : 12:34
    gostaria que voce me dissese se o sobrenome MASSUDA é de origem japonesa ou não.

  42. Renato Yassuda @ 10 Jul, 2010 : 08:48
    Prezado MARCOS; Infelizmente não tenho seu email para responder pessoalmente.Pelo que tenho conhecimento o sobrenome Massuda é de origem japonesa. No idioma japones não existe distinção entre "S" e "SS" assim Masuda ou Massuda se escrevem 増田 ou 益田 em Kanji significando "Grande campo de arroz". De qualquer forma, sugiro que procure pessoas com mais conhecimento sobre o assunto para um esclarecimento maior. Espero que tenha lhe auxiliado. Saúde e Paz.

  43. jorge sindi fujii @ 18 Jul, 2010 : 08:06
    Meu pai imigrante no ano de 1.955 ja formado pela faculdade de myazaki ken em engenharia faleceu no dia 19 junho deste ano e apos tantos anos de sofrimento para se manter a ele e a familia o comtato com seus familiares de myazaki ken foran se escassando ate cessar sei apenas que seu irmão se chama ytsuo fujii, seu sobrinho trabalha na policia de toquio e se chama itiro fujii se puderem me ajudar meu sinceros agradecimentos

  44. Atila @ 3 Set, 2010 : 16:34
    Olá Renato. Sou o Átila, filho da Suely e do Roberto. Temos procurado contato de vocês e acabamos encontrando esta página. Se puder, entre em contato: atilafonseca@hotmail.com

  45. Renato Yassuda @ 6 Set, 2010 : 11:32
    É surpreendente a iniciativa da construção deste site propiciou a oportunidade de reaproximação de tantas pessoas. Passados mais de 02 anos desde o lançamento, ainda hoje (2010) nos reencontramos com pessoas que fizeram parte de nossa vida no passado, como você Átila Fonseca. Mais um contato tornado possível por este site. Grande abraço à você e sua familia.

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