Obama e o Japão: amizade também muda?

Japão e Estados Unidos são unha-e-carne e é por isso que a mudança prometida pelo novo presidente norte-americano deixou alguns japoneses preocupados.

A amizade também vai mudar? Obama gosta do Japão ou prefere arranjar outro amiguinho asiático?

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, foi correndo parabenizar o colega, claro. E, agora, ele deve tentar reforçar a aliança.

Não sou entendida de Política, nem de Economia, mas torço para que a amizade continue. Comprar briga com a toda-poderosa América, como os japoneses chamam os Estados Unidos, não deve ser uma boa idéia.

Enquanto isso na Sala de Justiça...

O Japão tem uma cidade chamada Obama. A prefeitura e os moradores locais aproveitaram a coincidência para fazer a cidade ficar famosa. E conseguiram! Veja no blog do Caruso: aqui.

E voltando ao medo da mudança, segue a tradução de um trecho do editorial do jornal Yomiuri, o maior do Japão (tem outro que briga pelo posto de maior, o Asahi. Ouvi dizer que os dois são do mesmo "tamanho"):

Aliança Japao-EUA ainda é vital

O Japão precisa, da sua parte, adquirir vantagens da troca de governo americano para recalibrar as relações bilaterais, com uma visão de encorajamento da aliança entre as duas nações. Embora Obama tenha salientado que dará importância à Ásia, ele nunca disse francamente/diretamente que ele dará ênfase à aliança EUA-Japão.

É imprescindível que o primeiro-ministro Taro Aso agende encontros com Obama o mais rápido possível para confirmar (deixar claro) a importância que a cooperação Japao-EUA representa.

Postado por Karina Almeida | 7 comentários

Comentários

Caruso @ 7 Nov, 2008 : 12:47

Passei por aqui só para agradecer...bjos (uai!)
Juliano @ 7 Nov, 2008 : 13:48

Que pergunta difícil hein? Eu não sei se a relação EUA-Japão vai melhorar ou piorar com o Obama, mas tenho certeza que a vitória dele serviu para dar mais esperança às pessoas que vivem em países mais pobres! Achei muito engraçada a estação de trem! Abração procê :-B
Ernesto Boaviagem @ 7 Nov, 2008 : 16:22

Olá, Karina. Quanto tempo, hein? sucesso absoluto seu blog, já indiquei para um sem número de amigos. Quanto volta a BH? De vez em quando não rola um desejo de comer feijoada, tropeiro, churrasco...? Ou já conseguiu contrabandear comida brasileira aí? Bem, escrevo para dar os parabéns e também para informar que nossa empresa (minha e da Angélica), a Supra, está trabando a divulgação da Feira Nacional de Artesanato, que neste ano terá o tema "Brasil-Japão, 100 anos de amizade infinita". Temos até um release em japonês, por isso gostaria de saber se vc não tem aí um mailing de imprensa para o qual possamos enviar o tal texto por e-mail. Tem como nos ajudar? Beijão! Saudades!
Luiz @ 7 Nov, 2008 : 23:32

Tava tentando comentar desde ontem e só dava erro! Quanto a eleições presidenciais, eu sempre digo a mesma coisa: Uma só pessoa não vai mudar tudo. E ainda mais nesse cenário de crise econômica, uma guinada política desse jeito, intervindo nas relações Japão-EUA, seria bastante temerosa...
japa pobre @ 9 Nov, 2008 : 17:23

legal
Criszinha @ 11 Nov, 2008 : 06:42

Oi Karina, tudo bem? Adorei seu diário, te encontrei no http://www.mundopequeno.com/ e não resisti e vim te visitar, na fotinha do perfil, vejo que seu rosto não é estranho...rs Adorei o que li por aqui, já to gostando dos seus posts, adorei o meme, super legal as 8 coisas, e a melhor que achei foi ter um japinha, haha...Gambate né? Beijinhos e tudo de bom pra você, e venha conhecer nagasaki e me conhecer também, haha...bye bye ------------------------------------------ ^^ Blog: http://heart-kawaii.com/blog
K.M @ 15 Nov, 2008 : 10:40

Oi Karina, sou seu fâ de carteirinha e leio todos textos que vc escreve e nos coloca a sua disposição. Parabéns pelo seu blog. KM

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Perfil

Karina Almeida, jornalista, 30 anos. Não tenho olhos puxadinhos, nem sou casada com japonês. Troquei Belo Horizonte por Tóquio para trabalhar num jornal voltado para a comunidade brasileira daqui. A paixão pelo Japão foi à primeira vista, em janeiro de 2004. A idéia era ficar um ano, mas já se passaram mais de três. E agora, José?

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