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Ronaldo Hidemi Ono
São Paulo50 anos, administrador e jogador de beisebol
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Choque cultural
O time da Yamaha era forte. Em 1999, ficamos em 3º lugar no campeonato japonês toshitaikou. Mas senti um choque cultural forte. O técnico tinha muito poder, chegava a bater nos jogadores. Eu ficava indignado. Percebi também qu os japoneses são muito disciplinados, organizados e detalhistas.
Depois de 4 anos na Yamaha, eu percebi que não dava mais para ser profissional. Já tinha 28 anos. Tinha feito uma cirurgia no cotovelo, que havia levado seis meses de recuperação. Estava jogando com dor.
Em 2003, voltei para o Brasil e retomei a faculdade. O ex-jogador Américo Katayama me chamou para um estágio na sua empresa, onde trabalho até hoje. A vantagem é que ele é bastante compreensivo quando preciso faltar por causa do beisebol, pois também gosta do esporte.
Enviada em: 13/02/2008 | Última modificação: 13/02/2008
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil