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14 Jul, 2008

Vozes nipo-brasileiras

Eugênio Sávio

Em nosso site temos algumas histórias interessantes de cantores e cantoras nikkeis. Você já leu alguma?

Em fevereiro, nós entrevistamos a Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu (na foto acima) e descobrimos que seu bisavô veio para o Brasil no Kasato Maru, o primeiro navio de imigrantes japoneses! Ela contou vários episódios interessantes de sua vida, como as brincadeiras na infância com filhotes de jaguatirica na Serra do Navio, no Amapá. Ela contou também sobre a sua trajetória profissional. Mas o mais divertido foi quando ela cantou pra gente um trechinho em japonês da música “O Barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.

Além da Fernanda, mais duas grandes cantoras contaram suas histórias aqui: Haikaa Yamamoto e Melissa Manako. Haikaa nasceu no Brasil, morou no Japão e fez faculdade nos Estados Unidos. Ela fala de seu pai com muito orgulho, pois ele foi um dos visionários que transformou o Vale do Rio São Francisco em uma das maiores regiões produtoras de frutas do mundo. Ganhou até homenagens do Presidente Lula. Por isso, Haikaa compôs uma música para seu pai: “Rain In The Desert”. Ouça esta música na página dela.


Haikaa em sua fase rock' n roll

Melissa começou a cantar em concursos de karaokê no Brasil. Depois de participar do programa de calouros do Raul Gil, conseguiu gravar um CD em dueto com seu irmão Marcus. No CD há duas músicas em homenagem à colônia japonesa. Ouça “Sukiyaki” na página de Melissa.


Melissa Manako canta em dueto com seu irmão Marcus.

Outro cantor que também começou em concursos de karaokê foi o Joe Hirata. Ele foi o primeiro estrangeiro a ganhar um concurso nacional de karaokê da TV NHK no Japão. Enfrentou mais de 80 mil inscritos. Hoje ele canta músicas sertanejas no Brasil.


Joe Hirata no show de lançamento do CD "Edição Especial - Músicas Japonesas" em São Paulo, 2006.

Quem também cantou em concursos de karaokê no Japão foi o Robertinho Casanova. Ele, que não é nikkei, canta em japonês; sua esposa, japonesa, canta bossa nova. Os dois se conheceram no Brasil, casaram e tiveram uma filha no Japão.


A família de Robertinho Casanova.

E quem diria! Descobrimos um japonês que canta músicas italianas! É o Satoshi Yoshii. Ele é conhecido como “Pavaroshi”, um japonês que canta árias de óperas italianas. Ele já se apresentou em programas de calouros, como o do Silvio Santos, participou do Coral Paulistano e hoje canta na Cantina do Gigio, em São Paulo, aos finais de semana.


Pavaroshi com sua esposa e os cachorros de estimação.

E você? Conhece mais cantores nipo-brasileiros? Conte aqui!

Postado por Patrícia Giuffrida | 4 comentários

Comentários

  1. Erika nagao e familia @ 14 Jul, 2008 : 17:42
    Érika Nagao @ 5 Mar, 2008 : 20:10 Robertinho!!!Sua historia é d arrepiar,super lição d vida p/ todos!T admiro pelo ser humano lindo q é,pela sua humildade,sua amizade,seu carater!Brasil,Japão...nao existe lugar ideal p/ quem tem garra e sonhos como vc.Sinto falta dos seus conselhos sempre carinhosos,otimistas,positivos....Minha familia t adora e torce mto por vc!!!Deus abençoe vc e sua familia sempre!Bjs

  2. roberto casanova @ 14 Jul, 2008 : 17:48
    ola amiga patricia estou muito feliz!!!!!porque estao sempre lembrando da minha pessoa, se deus permitir um dia quero estar ai no brasil cantando para todos os meus amigos,e logico eu cantando em japones e minha esposa cantando em portugues,ja estamos montando um super show para quando formos passear ai nos apresentar.desde ja agredeco o carinho.

  3. Patrícia Giuffrida @ 15 Jul, 2008 : 13:33
    Oi, Roberto! Que bacana! Avise-nos quando você fizer um show no Brasil! Um abraço!

  4. Wilsinho Rock @ 17 Mar, 2010 : 10:27
    Robertinho, meus parabéns. Fiquei muito contente sem contar surpreso (positivamente) quando soube da sua vitória aí no Japão. Primeiro que nem sabia que você tinha ido praí. Hehehehe. Mas há muito não te via nos karaokes da Liberdade. E faz tempo mesmo. Parabéns mesmo. Você merece. Um abraço / Wilsinho Rock.

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Chiaki Karen Tada, jornalista, tem um pezinho no Japão, mas cresceu na Grande SP. Gosta de imaginar como teria sido o dia em que os pais decidiram se mudar para cá. Ela escreve neste blog, mas não pensa sozinha, não. As novidades e idéias são de toda a equipe.
 


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