Não sou muito fã de funk. Mas em japonês fica legal, aliás, bem legal. O show da Tigarah, que eu assisti no dia 3 de maio, é a maior prova que a mistura Japão e Brasil funciona. E muito!
Acredito que a maior parte do público foi pela novidade, pelo inusitado, afinal, funk japonês não se escuta na rádio. Fãs, fãs da Tigarah eram poucos. Bem poucos. Se vi três pessoas que conheciam as letras, foi muito.
Antes do início do show, ainda no saguão do térreo do prédio do Sesc, a própria Tigarah passou por todo mundo. E foi até o elevador. Ela e o DJ Yugo. Ninguém reparou!
O show foi curto, menos de uma hora. Mas o suficiente para quem não conhecia, gostar. Para a abertura e para o bis final, a música mais nova “Color Culture Money Beauty” que está no vídeo aí em cima. Reparem no cenário, nos cartazes da parede, que faziam parte da exposição Tokyogaqui.
No meio, hits mais conhecidos com “Roppongi-dori"”, “Girl Fight” e “Japanese Queen” e canções novas, como “Super Girl”.
No fim da apresentação, Tigarah deu autógrafos, distribuiu pins e tirou fotos com o público. Muito simpática e conversando num inglês perfeito.
Foram três dias de show. O primeiro, mais dedicado à imprensa, foi o dia em que o Renato Siqueira, do blog Cultura Pop, foi. O segundo foi o que eu assisti. E o terceiro, que encerrou o Tokyogaqui, teve uma convidada especial: Deize Tigrona, com direito à dança do créu.
A Lu Onishi, que faz as reportagens dos nossos podcasts, conversou com o público e, é claro, com a própria Tigarah. Se quiser saber como foi, não deixe de visitar nossa seção de podcasts nas próximas semanas.
Quem ainda quiser conferir a passagem da Tigarah pelo Brasil, ela deve ser a entrevistada do programa do Jô de hoje, segunda-feira, 5 de maio.