Se eu estivesse em São Paulo HOJE, ia correr para a FAAP. Começa daqui a pouco, a palestra do arquiteto Ryue Nishizawa, que fundou o escritório SANAA, responsável pelo New Museum de Nova York, o 21st Century Museum em Kanazawa (Japão) e que, simplesmente, ganhou a concorrência para fazer o LOUVRE 2, em Lens, no norte da França e que deverá ter um gigantesco teto de vidro. Bom, se você quiser mais informações sobre a palestra, dê uma consultada na agenda deste site. Eu fico viajando só de imaginar no teto de vidro... Uma das características mais marcantes da arquitetura japonesa para mim é o estudo da entrada de luz nos ambientes (oK, todo arquiteto tem que pensar nisso), mas os japas pensam muito nisso. É um approach bem sensorial e, para mim (outra viagem) isso é herança da cerimônia do chá, em que tudo é precisamente bem posicionado para fazer com que o convidado desfrute o máximo a experiência do ritual explorando os cinco sentidos. Acho que levar isso para o cotidiano é natural para os japoneses, sempre atentos aos mínimos detalhes... Posto uma foto do meu projeto favorito, a Zollverein School of Management & Design, em Essen, na Alemanha: predinho aerado, lindo, deve ser delicioso estudar lá dentro.