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21 Jun, 2008

Príncipe no Brasil

Reprodução

Confesso que, ao ler e ver as notícias sobre a visita do príncipe herdeiro do Japão Naruhito, fiquei com uma vontade imensa de voltar ao Brasil. Bateu uma saudade incomensurável (adoro essa palavra, apesar de achá-la horrível).

Mas, ao acompanhar a saga dos últimos dias protagonizado pela alteza no Brasil, fiquei é espantado com a quantidade de notícias sobre a quebra de protocolo. Imagino que não esteja sendo nadinha fácil para o chefe do cerimonial japonês. Afinal, só quem conheceu de perto a dificuldade de se cobrir um evento com a presença da família imperial no Japão sabe o que significa quebra de protocolo.

Tive a oportunidade de cobrir três eventos no Japão com a presença da família imperial. A lista de proibições é gigantesca. Seria mais fácil até dizer o que se pode realmente fazer.

Quando vi as imagens do príncipe apertando a mão de todo mundo, fiquei irriquieto. Não sei o porquê. Fiquei imaginando o pessoal da embaixada do Japão no Brasil, horrorizado. Posso estar enganado. Mas creio que eles ficaram com os fios de cabelo em pé, tamanha a formalidade das festas e eventos com a presença da família imperial.

Mas a simpatia do príncipe é algo fora do comum. Fiquei até emocionado quando ele comentou sobre a esposa, a princesa Masako, que sofre de depressão. Tenho certeza (como se eu fosse amigo íntimo dela né, hihihihihihi) que ela gostaria muito de estar ao lado do marido nesta festa do Centenário.

Vamos torcer para que, após estas celebrações todas, a comunidade japonesa e também os dekasseguis não sejam esquecidos pela mídia. O ano é de intercâmbio. Vai até dezembro. Mas tenho esperanças de que tudo isso vá render frutos ininterruptamente (outra palavra feia, mas gostosa de se falar, hihihihihi).

 

Legenda: a página especial da Folha on-line sobre o Centenário

Postado por Ewerthon Tobace | 7 comentários

Comentários

  1. Paulo (Plurality) @ 25 Jun, 2008 : 00:42
    Concordo, a quebra de protocolo deve estar tirando o sono do pessoal da embaixada! Eu sempre tive uma má vontade enorme com a realeza em geral, mas a família imperial japonesa mudaram minha forma de pensar.

  2. Claudia @ 26 Jun, 2008 : 13:16
    Ôi Ewerthon! Até que enfim, heim, chefe! Tava sentindo falta dos seus artigos (você andou muito sumido desse blog e eu nem sei porquê hehehe). Não me mate, por favor, estou brincando! hahaha Sei que ando muito engraçadinha esses dias rs Olha, é verdade. A quebra de protocolo virou a tônica da visita do príncipe ao Brasil e eu, confesso, estou sentindo inveja (saudável, claro) de quem está na nossa terrinha. Afinal, o que os japoneses (e nós aqui) não conseguimos em uma vida inteira (como vê-lo de perto, apertar sua mão), o nosso povo conseguiu, com jeitinho, em apenas uma visita!! Eu também queria receber um aperto de mão (sem tietagem, mas só para sentir se ele é real mesmo; se não quebra rs). Também fiquei com vontade de voltar ao Brasil e me emocionei ao ver a emoção (que redundante!) dos brasileiros e nikkeis perto do príncipe. Apesar de toda formalidade nipônica, sou a favor é de "free hugs" (não tem jeito, sou mesmo brasileira rs). Por isso, é isso aí, brasileirada! Vamos apertar a mão e abraçar o príncipe Naruhito (só não vale beijar, senão ele vira sapo...). Mas vc eu posso, né? rs Então, bjs, Ewerthon. Fuiii...

  3. vitor @ 1 Jul, 2008 : 00:18
    Ih, então o Príncipe Fumihito deve ter virado sapo, pois quando ele veio a Londrina, em 1988, recebeu o beijo de uma mulher que se disse fã dele.

  4. Juvenal Shintaku @ 2 Jul, 2008 : 00:15
    Ola Ewerthon, também fiquei espantado com a informalidade do Príncipe. Acho que ele mostrou a sua real nobreza ao olhar nos olhos dos brasileiros e estender a sua mão. Mas essa informalidade pode ter sido uma jogada de marketing da Casa Imperial, que sabendo da informalidade verde-amarela, montou um scrip repleto de churrascos e apertos e mãos... O resultado foi superpositivo, pois a imagem de Naruhito no Brasil nunca foi tão boa.

  5. kurati @ 7 Jul, 2008 : 15:26
    E eu que estou aqui,acabei vendo tudo de perto.Mas o mais legal foi ver que vc andou realizando ou colaborando com matérias de algumas tvs daqui;\Acho que foi na record ou na band que vi seu nome como colaborador de matérias sobre a imigração!!!

  6. ZUMBI @ 10 Jul, 2008 : 20:02
    SI RRIGA CABEÇON, AKI É BRAZIRU, é tudo nosso !!!!!..

  7. Louise @ 21 Ago, 2008 : 21:37
    ola. vc ja deve ter lido muitas mensagns como essa mas.. tb sou brasileira (nikkei) e estou morando no Japão. Achei bem bacana seu blog. sou publicitária e estou aqui em Yamaguchi-shi como kenshusei do governo de Yamaguchi e estarei aqui por só mais 4 meses. mas como gostaria de retornar ao Japão algum dia, achei que seria interessante ter uns contatos como o seu, de pessoas que trabalham com a comunidade brasileira no Japão. tb tenho um blog, mas ele é bem mais amador. http://louisenojapao.blogspot.com/ tem algum email seu que eu poderia escrever? pode deixa-lo no meu blog? (ia deixar meu email aqui, mas achei público demais. meu blog deve ter beem menos acessos). obrigada. att, Louise Kanefuku

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Perfil

Ewerthon Tobace, jornalista, 31 anos. Um dia, meu avô resolveu enfrentar o desconhecido. Chegou ao Brasil de mala e cuia, sem falar a língua. Agora, faço o caminho inverso e, a cada dia, descubro os fascínios da ‘terra do sol nascente’. Moro no Japão desde 2001 e trabalho na mídia étnica com foco na comunidade brasileira.
 



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