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Mãe japonesa »

 
20 Dez, 2007

Greenwich

Divulgação/National Maritime Museum

 

 Passei uma tarde em Greenwich, este ano. Cidadezinha superperto de Londres, toda fofa, Greenwich é conhecida pelo meridiano -- aquela linha imaginária que separa o oriente do ocidente. Quanto mais eu cresço e amadureço, reparo que esta linha não é nada imaginária. E que eu vivo cruzando-a, de um lado para o outro, o tempo todo. Afinal, eu sou mestiça! Metade paulista, metade gaúcha. Metade japa, metade italiana-austríaca e com um pezinho (tam. 34 e meio) no Oriente Médio. E é sobre isso que este blog irá tratar: como é estar com um pé cá e outro lá.

Há dias em que me sinto italiana. Como polenta, sardela, pizza. Noutros, me sinto quase japa, sim, quase japa. Porque nesta raça eu ainda não me encontrei 100%. E você, já se encontrou?

Qual é a dor e a delícia de ser mestiço?

Postado por Raquel Hoshino | 8 comentários

Comentários

  1. japa honesto pobre @ 20 Dez, 2007 : 19:36
    eu nunca vi no BR um japa (amarelo) honesto pobre casado com uma branca rica.

  2. Mari Mello @ 20 Dez, 2007 : 21:53
    Ei, Raquelzinha! Passei por aqui para conferir. Sucesso! Adorei sua foto! Bjocas Mari

  3. Regis @ 20 Dez, 2007 : 22:54
    rou?

  4. Raquel Hoshino @ 22 Dez, 2007 : 16:36
    JAPA HONESTO, eu também nunca vi. Mas não quer dizer não aconteça (ou que não tenha acontecido). Ou que não venha a acontecer. Vc já leu algumas das histórias dos imigrantes aqui no site (http://www.100anosjapaobrasil.com.br/conte_historia/)? Existem histórias belíssimas, de superação de preconceitos, de coragem, de força e união.

  5. Raquel Hoshino @ 22 Dez, 2007 : 16:37
    Oi MARI, obrigada pela visita! Beijos!

  6. Bob @ 22 Dez, 2007 : 21:03
    Eu não sou misturado como voce mas ja encontrei pessoas que se sentem longe do seu planeta de origem... Eu mesmo, se ficar pensando muito nisso estou sempre como um peixe fora d'água... Se eu fosse para o Japão, acho que pelos traços seria japones mas pela vestimenta seria estrangeiro... Sem falar a lingua, então seria mais esquisito... Quando eu tinha 18 anos, fui sozinho ao Sul em viagem, em Caxias do Sul me pareceu ser o unico... as pessoas me olhavam ... me senti uma peça de museu... mas eu nem aí... em Minas as pessoas todas me conhecem mas eu não as conheço, nem todas... Alguns chineses ou coreanos que vivem por lá pensam em se aproximar e na pastelaria que vou de quando em vez sempre puxam conversa, tentando identificar a minha origem... Acho que com os misturados deve ser maior esse sentimento... E voce se sente meio assim?

  7. Bob @ 22 Dez, 2007 : 21:08
    Comentei com uma amiga que tambem é misturada, a mãe é do Norte e de pai japones, e perguntei a respeito dos seus sentimentos, a resposta dela foi o seguinte: Pois é... Eu me sinto super cidadã do mundo com essa minha cara que pode ser de várias coisas misturada com oriental.É uma certa vantagem porque a gente se encaixa em qualquer lugar como um ser que é daqui e de lá ao mesmo tempo, sabe? As vezes se me chamam de japonesa aqui no Brasil e eu me sinto discriminada. As vezes ninguém sabe que cara eu tenho. No Japão gostavam dos meus olhos grandes. Mas por dentro eu me sinto dividida sim, só que com mais tendência pra um forrozinho. Ao mesmo tempo, não gosto de bagunça. Não é fácil não. Mas também tem seu charme.

  8. Giovana @ 19 Jun, 2011 : 10:36
    Amei o seu blog raquel , ta fazendo o maior sucesso ein??

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Perfil

Raquel Hoshino é mezzo japa, mezzo italiana. Jornalista, ariana e chefe escoteira, está atrás de seu "gene zen". Aquele pedacinho oriental perdido, suficiente para transformá-la numa pessoa iluminada e calma o suficiente para comer uma tigelinha de arroz, grão por grão, enquanto admira a paisagem de suas jornadas.
 


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